Legitima a pergunta, compreensível a reflexão, perante a atual situação a que chegou o nosso bem-estar social e a classe política que nos governa, e a poucos meses do meio seculo da revolução que os trouxe, ou revelou.
Os diagnósticos estão todos feitos, os dados são conhecidos, e só não vê quem não quer ver: a habitação – e a vida das pessoas – estão à mercê da selvajaria especulativa que continua impune, porque os interesses e os lucros da banca e dos fundos imobiliários continuam a falar mais alto.