3 Maio 2024, Sexta-feira
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“O Palmelense é um clube cheio de história e pergaminhos”

Vítor Hugo, presidente da direcção, recorda que o clube já andou pela 2.ª Divisão Nacional de Futebol e no passado teve também andebol, basquetebol e ciclismo

 

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O Palmelense Futebol Clube, um dos históricos da nossa região, comemora 100 anos de existência na próxima segunda-feira, dia 8 de Abril. Para assinalar a efeméride o clube elaborou um vasto programa comemorativo que teve início no passado fim de semana e se prolonga até ao final do mês de Julho.

 

Para falar das comemorações do centenário, do passado, do presente e do futuro do clube, O SETUBALENSE convidou o presidente da direcção, Vítor Hugo.

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O que está previsto para assinalar esta data tão importante?

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Nos dias 29 e 30 de Março realizámos o torneio do centenário onde estiveram mais de 30 equipas de seis escalões diferentes, mais de 500 atletas. No dia 7 de Abril será inaugurado um mural pintado no Campo Cornélio Palma e haverá um concerto, às 18 horas, com os Puro Rock e o Toy, na Sociedade Filarmónica Humanitária. No dia 8 de Abril teremos a sessão solene no cineteatro S. João onde serão condecorados os associados com 50 e 25 anos, apresentado o hino do clube pelos músicos da Sociedade Filarmónica Loureiros e Humanitária, e será feito o lançamento do livro do centenário e do vinho do centenário. No dia14 de Abril terá lugar o jantar de aniversário no restaurante D. Isilda, às 19 horas; a 14 Junho, Djs Centenário Red Party no Largo S. João e a 22 de Julho, o sarau da nossa ginástica no Campo Cornélio Palma.

 

Ao longo dos tempos muitas coisas se passaram. Quais os momentos mais significativos da sua história?

 

O Palmelense é um clube cheio de história e pergaminhos, tantos são os seus feitos. Destaco a época de 1946/1947 em que o clube participou no Campeonato Nacional da 2.ª Divisão com um grupo de jogadores exclusivamente de Palmela. No passado tivemos as modalidades de andebol, basquetebol, ciclismo e no atletismo tivemos um campeão nacional. Nos tempos mais recentes temos de destacar as melhorias efectuadas nas instalações do clube e a aposta na formação.

 

Quais são as perspectivas do clube em termos de projectos para um futuro próximo?

 

Vamos iniciar a obra de conclusão do muro à volta do complexo do Palmelense para retirarmos um melhor aproveitamento do terreno que temos disponivel. Com o apoio do IPDJ, CM Palmela e Junta de Freguesia vamos dar início à substituiçao dos antigos projetores do campo e substitui-los por leds, teremos de recuperar, ou mesmo substituir, os sintéticos. E temos um projecto de recuperaçao da zona das garagens e da zona mais antiga dos balneários, que se encontram por baixo da bancada.

 

Nos vossos horizontes não está uma aposta mais forte a nível desportivo, nomeadamente no futebol?

 

A nossa aposta no futebol tem subido todos os anos mas infelizmente não lutamos com as mesmas armas que outros clubes, financeiramente não temos esses meios. A nossa aposta passa pela formação porque nada se constrói de um dia para o outro. Duplicámos o número de atletas, entrámos no top 10 dos clubes com mais atletas a praticar futebol e temos vindo a crescer e muito em qualidade para que num futuro próximo a nossa equipa sénior seja formada por miúdos do clube. Todos os anos há juniores que têm ficado nos seniores, o objetivo é aumentar esse aproveitamento. Os clubes que, como nós, têm o seu próprio campo e tem de despender verba para o manter, que pagam a água e a luz, não têm a mesma capacidade que aqueles que jogam em municipais.

 

E em relação às outras modalidades, está tudo a decorrer da forma desejada?

 

O Palmelense nas outras modalidades está em crescendo, quer de atletas, quer de resultados. Tanto no atletismo como na ginástica tem vindo a crescer o número de praticantes. No atletismo destaca-se o regresso do clube aos campeonatos nacionais e os vários pódios, quer nos distritais, quer mesmo nos nacionais.

 

Ser presidente do clube no ano do centenário tem alguma importância especial, para si?

 

É evidente que sim. Quando aqui cheguei não imaginava sequer ser presidente, quanto mais no centenário. Cheguei aqui pela mão do meu filho e por aqui fui ficando e ganhando um gosto enorme pelo clube. É uma honra poder servir este clube sabendo que muitas vezes não é fácil. Aqui neste clube nada é fácil, como costumo dizer, se fosse fácil estavam cá outros.

 

Para finalizar, há algo mais que queira referir?

Apenas agradecer àqueles que me apoiam diariamente nesta luta, sem nunca esquecer os presidentes com quem trabalhei e aprendi. Agradecer também à minha família o apoio que me dá,  mesmo sabendo eu que lhes falto em casa e, por fim,  uma palavra de muito carinho e lembrança para quem me trouxe para  uma direcção o senhor Nicolau da Claudina.

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