Número diz respeito às intervenções realizadas em 11 anos de funcionamento que a unidade já conta desde que abriu portas
Na Unidade de Cirurgia de Ambulatório instalada no Hospital do Montijo já foram operadas 28 mil e 726 pessoas. O número foi revelado, na passada quarta-feira, pela assessoria de comunicação do Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM) em jeito de balanço à actividade realizada nos 11 anos de funcionamento daquela valência, considerada como uma das referências no Serviço Nacional de Saúde.
As 28 726 intervenções cirúrgicas foram efectuadas no período compreendido entre 1 de Junho de 2012 – dia em que a unidade iniciou actividade – e 31 de Maio deste ano, o que corresponde a uma média de pouco mais de 2 611 operações por ano.
A cirurgia de ambulatório na unidade montijense abrange “diversas especialidades, tais como cirurgia geral, cirurgia plástica e reconstrutiva, oftalmologia, ortopedia e urologia”, lembra o CHBM em comunicado.
Mas não só. “Até ao final de 2020 foram também operados doentes de cirurgia pediátrica. Só em 2019, por exemplo, foram operados 3 474 doentes”, adianta.
Liderada desde a primeira hora pela médica Ana Arranhado e pela enfermeira Ana Paula Salvado, a Unidade de Cirurgia de Ambulatório no Montijo foi acreditada em 2021 pela Direcção-Geral da Saúde (DGS), em conformidade com o Modelo de Acreditação da Agencia de Calidad Sanitaria de Andalucía (ACSA).
O modelo ACSA, explica o CHBM, “é o adoptado pela DGS para a certificação das unidades de saúde por ser o que melhor se adapta aos critérios definidos na Estratégia Nacional para a Qualidade em Saúde”.
Mas também por aquele ser tido como “um modelo consolidado e reconhecido”, criado “para um sistema público de saúde de organização semelhante ao português”.
O CHBM salienta ainda que a abertura da unidade no Montijo “permitiu a criação de programas exclusivos de cirurgia de ambulatório nas diversas especialidades”, tendo em vista “o crescimento da capacidade operatória” do centro hospitalar, através da “optimização de recursos humanos e materiais”, de forma a aumentar em simultâneo “a qualidade e a segurança” dos doentes.