Após a novela kafkiana a que assistimos nas últimas semanas, em que Portugal e os portugueses foram mergulhados numa crise política que não desejavam e lançados na incerteza de campanhas e atos eleitorais.

Após a convulsão inimaginária que se abateu sobre as nossas cabeças, esfrangalhando por completo uma maioria absoluta de estabilidade, contas certas, pleno emprego, economia crescendo a níveis históricos, salário mínimo a subir desde 2015…

Após tudo isto e de assistirmos à demissão do Secretário-Geral do PS, entramos no capítulo da campanha interna e sucessão a António Costa.

Dois candidatos, cada um com as suas valências próprias, se perfilam para próximo líder do Partido Socialista. Um observador que se interesse por estas matérias, mas que não tenha um conhecimento muito aprofundado consegue imediatamente perceber as diferenças entre ambos. José Luís Carneiro é um homem que se apresenta como o candidato certinho, interessante para a direita, com um discurso virado ao centro, que não se importa de dar um ou dois passos atrás, para mais tarde tentar dar três ou quatro à frente. É um homem que apesar de merecedor do meu total respeito, considero que arrisca pouco. Pedro Nuno Santos, representa a irreverência, o carisma, um homem que se auto define não como radical ou moderado, mas como socialista, um líder para quem o futuro é hoje e que pugna pela continuidade das políticas públicas que têm sido seguidas nos últimos oito anos. É o meu candidato. E convictamente entendo, que os tempos atuais, de um populismo descontrolado, onde da esquerda à direita se extremam as posições, precisam da resposta e da voz ativa de Pedro Nuno Santos o qual espero, seja o Secretário-Geral do Partido Socialista a partir do dia 16 de dezembro.

Precisamos, como diz o slogan de campanha, de um Portugal Inteiro!

Ganha o Partido Socialista, ganha Portugal ganham os portugueses.