9 Maio 2024, Quinta-feira

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A sinodalidade: Por que se espera

A sinodalidade: Por que se espera

A sinodalidade: Por que se espera

Eis uma palavra muito pouco conhecida no seu significado. Porem, desde há algum tempo, passou a aparecer com alguma frequência, especialmente quando se fala dos problemas atuais da nossa Igreja cristã.

Assuntos que trouxeram para os telejornais problemas da nossa Igreja, como os escândalos sexuais, a Jornada Mundial da Juventude, as declarações inéditas, para muita gente, do atual Papa Francisco e a convocatória dum sínodo em moldes totalmente diferentes do que era a tradição cristã.

Mesmo assim, o maior destaque foi dado ao que era escândalo ou à tal reunião que juntou em Lisboa quase dois milhões de jovens de todo o mundo. E mesmo esta reunião extraordinária começou a ser falada por ter gastos considerados exagerados. E aí vem, timidamente, a palavra sinodalidade para os jornais e televisões.

Sem mais considerações a sinodal idade significa muito simplesmente “caminhar juntos”.  Ora quem se interessa pelos assuntos da nossa Igreja, sabe, portanto, que Francisco convocou um sínodo com uma preparação de uns quatro anos pois queria o nosso Papa que a essa reunião fossem, alem dos habituais bispos das dioceses, fossem também leigos e leigas! E preparou tudo para que fossem discutidos os temas importantes da Igreja a partir do “povo de Deus”. Discutidos primeiro nas paróquias, depois nas dioceses seguindo-se um relatório de cada país.

Assim se ia caminhando, todos juntos para uma sinodalidade. Os relatórios dos países deram um documento de cada país e depois de cada continente. Aí temos o “povo de Deus” a caminhar para a modernidade e “retirando” as camadas acumuladas sobre a Igreja durante muitos seculos. Ora, esse sínodo acabou há cerca de um mês, com discussões em mesas redondas dos representantes de todo o mundo e tiraram conclusões que o nosso Papa devolve às periferias para serem apreciados e corrigidas ou acrescentadas com a mesma metodologia, das bases para o topo e “caminhando” todos em conjunto para novo e definitivo sínodo do fim do próximo, ano em Roma.

Espera-se que de toda esta caminhada em comum surja uma Igreja renovada. O nosso Papa chama a esta profunda mudança uma verdadeira revolução da ternura!  Na imprensa online começa a haver notícias de que duas das nossas dioceses iniciaram já a sua caminhada em conjunto.

E as outras dioceses estão esperando o quê? Esta pergunta lanço a para o ar aqui de Setúbal pois que temos um bispo novo e cheio de força e dinamismo. Cristãos não sacralizados aliem-se à nossa juventude e iniciem caminho! Neste mundo em perigo de guerras destrutivas, em perigo de o “homem predador” destruir toda a harmonia da nossa Criação, se da COP29, não saírem compromissos sérios e a consciência de que os netos desta geração têm a sua sobrevivência ameaçada.

Amigos! Se não forem cristãos conscientes a tomar as rédeas principais do poder, pensando no “bem comum” E não apenas ter coisas, poder, satisfações imediatas, e capacidade de ouvirem os gritos dos pobres, dos desprotegidos, dos explorados, e, especialmente, os gritos da terra. É necessário mais do que enchentes, ondas de calor, secas, degelos e o mais que está acontecendo por este nosso mundo fora? É por este perigo iminente que os cristãos não podem perder tempo na sua caminhada conjunta. De que se está à espera?

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