9 Maio 2024, Quinta-feira

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Sesimbra, Madeira, Europa

Sesimbra, Madeira, Europa

Sesimbra, Madeira, Europa

Setembro foi, nas devidas proporções, crítico para a expansão das ideias liberais em Portugal, com especial relevância em Sesimbra e na Madeira.

Começo por Sesimbra, para celebrar a constituição do núcleo de Sesimbra da Iniciativa Liberal. No dia 16 de setembro teve lugar o plenário fundador com a consequente eleição da respetiva coordenação – liderada por uma mulher de garra que, em boa hora, Portugal acolheu e soube manter, a Lina Kulakova. É compreensível que, para muitos, a relevância política deste momento seja pouca (ou nenhuma até), no entanto, para quem trabalha, diariamente, por uma sociedade em que o indivíduo (e a sua liberdade) seja o centro das decisões políticas, a criação de mais um núcleo na (nossa) Margem Sul e num concelho governado pelo PCP, é um sinal de que, também aqui, é possível uma alternativa. Num distrito dominado pelas forças mais coletivistas do nosso regime, algumas pouco ou nada amigas da liberdade individual, da liberdade de escolha, da liberdade de expressão, da iniciativa ou da propriedade privada, mais um Núcleo da Iniciativa Liberal permitirá aos defensores destas ideias terem, localmente, uma força política que lhes dê voz.

Este “primeiro passo” do Liberalismo dado agora em Sesimbra, foi há alguns anos dado na Madeira e muitos terão sido os que, à época, não lhe deram a devida importância. Mas agora, face ao resultado das eleições de 24 de setembro, com a eleição do primeiro deputado liberal na Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira, a importância da fundação do Núcleo da Madeira foi confirmada. Os eleitores Madeirenses e Portossantenses confirmaram a necessidade de existir uma força política liberal e de um espaço político por preencher. Assim é na Madeira, como nos locais onde a Iniciativa Liberal já elegeu e como nos muitos outros locais onde a Iniciativa Liberal virá a eleger. Na Madeira, este espaço será, e bem, preenchido pelo Nuno Morna, a quem dou os parabéns pela eleição e desejo que consiga fazer a diferença em propostas como a redução da carga fiscal ou a liberdade de escolha na saúde. Mais do que isso, a quem envio muita força para lutar por uma governação livre dos vícios de consecutivas maiorias absolutas ou da não alternância de poder e da falta de escrutínio que daí resulta.

Se o crescimento da Iniciativa Liberal continua a verificar-se, de forma sustentada, seja por via orgânica, através do aumento do número de membros e de núcleos, seja pela presença nos diversos órgãos políticos, há um outro contexto que importa falar: o da Europa. Faltam (ainda) 8 meses para as eleições para o Parlamento Europeu, mas, dada a guerra, provocada pela bárbara agressão da Rússia à Ucrânia, a adesão da Ucrânia à União Europeia e, eventualmente, de outros países como a Moldávia, ou a crise migratória, esta será das mais importantes eleições que teremos nos próximos anos. Isto sem contar com fatores como a constituição da futura Comissão Europeia, que terá de ser aprovada no Parlamento Europeu, das leis ali aprovadas, do orçamento europeu, e, também, pela leitura nacional que alguns possam querer dar aos resultados. Por tudo isto, é importante que Portugal tenha voz (e uma voz forte) entre os liberais europeus, para defender o grande projeto, de paz, de prosperidade, de liberdade de circulação de pessoas, bens, serviços e capitais, que é a União Europeia.

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