10 Maio 2024, Sexta-feira

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Travessia Fluvial para Troia a preços acessíveis. Não basta protestar, é preciso agir

Travessia Fluvial para Troia a preços acessíveis. Não basta protestar, é preciso agir

Travessia Fluvial para Troia a preços acessíveis. Não basta protestar, é preciso agir

Dando seguimento às conclusões que resultaram das jornadas parlamentares distritais, os deputados do Grupo Parlamentar do Partido Socialista eleitos pelo círculo eleitoral de Setúbal questionaram o Governo, através de uma pergunta, dirigida ao Ministro do Ambiente e Ação Climática, sobre a inclusão da travessia fluvial Setúbal-Troia no tarifário da Área Metropolitana de Lisboa/Passe NAVEGANTE. Com efeito, as IV Jornadas Parlamentares Distritais subordinadas ao tema “Mobilidade, Acessibilidade e Transportes: As redes que nos unem” que se realizaram entre os dias 19 e 29 de maio passado, permitem, agora, aos deputados socialistas, agir com diálogo e conhecimento da realidade no sentido de interceder na concretização de soluções para os problemas dos cidadãos. As conferências e debates temáticos sobre mobilidade, acessibilidade e transportes, com o envolvimento de especialistas e dos utilizadores, bem como as reuniões de trabalho com as entidades e empresas que operam nos 13 concelhos deste território, foram trabalho de terreno e em proximidade por parte dos deputados eleitos pelo PS no círculo eleitoral de Setúbal. Para os mais distraídos cabe reafirmar que os deputados socialistas reuniram com a Atlantic Ferries, com a CIMAL e AML e que o encerramento das jornadas, estiveram a cargo do Ministro do Ambiente e Ação Climática, Duarte Cordeiro, que abordou os desafios da mobilidade sustentável no distrito de Setúbal.

Ora, se o tema da iniciativa foi escolhido na certeza da importância que tem para o desenvolvimento da região, para a criação e fixação de emprego e para unir o território através de uma mobilidade previsível, fiável e com eficiente articulação dos seus diferentes módulos, a travessia de Setúbal a Troia não poderia ficar fora de ações futuras dos deputados socialistas e que resultaram das conclusões dessas jornadas parlamentares. E de outra forma não poderia ser tendo em consideração que historicamente os setubalenses têm uma ligação forte a Troia. Uma ligação que se perde no tempo e que é consubstanciada por quem procura, desde sempre, Troia como praia de eleição ou como local de trabalho. Nesta ligação, também de raízes populares e religiosas, temos que com a concessão dos transportes fluviais que fazem a travessia Setúbal – Troia, o acesso à outra margem do rio Sado tem vindo a ser dificultada pelos sucessivos aumentos dos preços dos bilhetes. Aumentos exagerados e incompreensíveis, incomportáveis para a maioria da população e que dificultam, hoje, o acesso a Troia pela população do concelho de Setúbal, mas também pela população da Península de Setúbal que sempre acedeu facilmente às praias de Troia. Por outro lado, não podemos esquecer a população do litoral alentejano que por necessidade de deslocação para o local de trabalho ou por outros motivos tem na travessia fluvial de Troia para Setúbal e de Setúbal para Troia um meio de mobilidade mais próximo e célere, mas cada vez menos acessível pelo incomportável preço dos bilhetes. Por outro lado, ainda, comparando com outras travessias fluviais de vários concelhos da península de Setúbal para Lisboa (Lisboa-Montijo; Lisboa-Barreiro; Lisboa – Cacilhas) facilmente constatamos que os preços dessas travessias são muito inferiores. Acresce que, criando uma desigualdade no direito de acesso aos transportes públicos na península de Setúbal, o passe Navegante garante plena acessibilidade a qualquer Transporte Público, mas exclui a deslocação de Setúbal para Troia. Face a tudo o aqui fica exposto cabe perguntar se quem tem responsabilidade na gestão autárquica alguma vez reuniu com a empresa concessionária ou deu algum passo para efetivamente encontrar uma solução? Cabe perguntar se quem protesta e volta a protestar alguma vez saiu desse espaço de conforto para encontrar respostas para um problema que se arrasta no tempo? Cabe perguntar se para além de pedir responsabilidades ao Governo através de conferências de imprensa encenadas, quem tem responsabilidades de gestão autárquica quer efetivamente fazer parte da solução? Como fica claro, por parte dos deputados do Grupo Parlamentar do Partido Socialista eleitos pelo círculo eleitoral de Setúbal o caminho de análise, diálogo e procura de uma solução está a ser trilhado. Não basta protestar, é preciso agir. A pergunta ao Governo foi concretizada, que venha agora a resposta sobre a inclusão da travessia fluvial Setúbal-Troia no tarifário da Área Metropolitana de Lisboa/Passe NAVEGANTE, com uma inerente redução do preço dos bilhetes, e maior facilidade na travessia fluvial dos setubalenses para Troia.

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