13 Maio 2024, Segunda-feira

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Cantigas de Escárnio e Maldizer

Cantigas de Escárnio e Maldizer

Cantigas de Escárnio e Maldizer

Na última semana do mês de março, o distrito de Setúbal foi visitado pelo Conselho de Ministros que, distribuídos pelos treze concelhos, fizeram várias visitas a organismos públicos e privados, desenvolvendo múltiplas ações de proximidade.

Na véspera, o Primeiro-Ministro, António Costa, assinou neste mesmo jornal, um artigo onde referia a importância da criação da NUTS II para a Península de Setúbal, aprovado no início deste ano; onde salientou o crescimento demográfico do território; os 9 mil projetos de investimento do PRR aprovados para esta região; a concretização do projeto do Arco Ribeirinho Sul envolvendo 6 municípios (Alcochete, Almada, Barreiro, Moita, Montijo e Seixal); a expansão do Metro Sul do Tejo; um novo terminal fluvial na Moita; a ligação de Sines ao nó de Grândola Norte na A2 (essencial para o desenvolvimento do Porto de Sines) e a ligação ferroviária de Sines-Caia, fundamental para o desenvolvimento das exportações para a Europa, oferecendo a Portugal a centralidade de que tanto necessita.

Ainda uma referência para o anúncio, por parte do Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, de que finalmente o processo que opunha o Ministério da Saúde a um dos candidatos no que respeita à construção do Hospital do Seixal foi, ao fim de dois anos, concluído.

O que fez, entretanto, a CDU através dos seus, sempre fiéis, cartilheiros de serviço? Cantam as suas cantigas de escárnio e maldizer, colocando tudo em dúvida, lançando a suspeição sobre as intenções do executivo e apelidando a visita do Conselho de Ministros de uma enorme ação de propaganda do Governo do Partido Socialista.

Ora, naturalmente que isto não surpreende.

Sabemos bem que a CDU não tem qualquer desejo de ter obra feita. Quer sim, que tudo demore o maior tempo possível a ser concretizado para poder ter sempre no ar a bandeira da reivindicação e dessa forma, poder continuar a exigir tudo e um par de botas.

Depois de terem adiado como podem a realização dos projetos e, finalmente, não conseguindo suspender por mais tempo a sua execução, após a obra feita, chamam a si os louros e afirmam sem pudor que foi uma grande vitória do coletivo e da reivindicação das populações apoiada como sempre pela “magnânima ação da CDU”.

Fica claro que o progresso e a melhoria da vida das populações não faz parte da agenda política deste partido.

Não poderia terminar, sem antes deixar uma palavra de repúdio pela manchete de muitíssimo mau gosto que “O Setubalense” utilizou na sua primeira página da edição de 31 de março, que ao invés de salientar o que de positivo a presença do Governo e os seus anúncios trouxeram ao distrito de Setúbal, escreveu: “Conselho de Ministros de Setúbal fica na história como o do arrendamento forçado”. Não quero de todo crer que tal frase se tratasse de uma encomenda de um qualquer partido político, e que se tratou apenas de uma opção editorial infeliz.

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