27 Abril 2024, Sábado
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Paulo Ribeiro responde a João Afonso: “Resultado do PSD a sul do Tejo não se resolve com politiquices””

Líder da distrital laranja mantém confiança no montijense. “Trava” aliança com o Chega e realça contributo de Setúbal no triunfo da AD

 

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Paulo Ribeiro, presidente da distrital de Setúbal do PSD, desvaloriza as declarações contundentes de João Afonso e garante que o partido mantém a confiança no seu líder concelhio do Montijo, já anunciado como (re)candidato à presidência da câmara montijense para 2025, mas devolve uma ‘bicada’ ao social-democrata.

“[O posicionamento de João Afonso (ver notícia em: https://osetubalense.com/ultimas/2024/03/15/joao-afonso-os-cidadaos-do-distrito-olham-para-o-psd-como-uma-especie-de-primo-direito-do-ps/?fbclid=IwAR2CIZdw-EY5AoGo4LOCRi5pgiymsfBySaV47bG1qqMXloMBJHAroP6ISgo)] Não coloca em causa o apoio do partido. Isto não muda nada”, disse Paulo Ribeiro, durante o programa “Política Local” emitido no último sábado na Rádio Popular FM, menos de 24 horas depois de a distrital se ter reunido para analisar os resultados eleitorais de 10 de Março. Ainda assim, Paulo Ribeiro não deixou de dar uma ‘bicada’ ao montijense, ao considerar que o facto de a AD ter ficado atrás do Chega a sul do Tejo “não se resolve com politiquices, com mais ou menos coligações ou mais ou menos rasteiras”.

“Resolve-se, solucionando os problemas das pessoas. Enquanto não se perceber isso, vamos andar a discutir o indiscutível. As pessoas querem lá saber se vamos fazer coligações… querem é saber se temos ou não soluções para os seus problemas. É isso que a AD tem de ter”, atirou o responsável da distrital laranja, ao mesmo tempo que se escusou a comentar uma estratégia de aliança com o Chega para as próximas autárquicas, conforme sugerido por João Afonso que abriu a porta a uma coligação entre os dois partidos no Montijo.

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“Quanto a estratégias autárquicas falarei no sítio certo. Não o vou fazer nos jornais”, frisou. Mas lembrou que qualquer coligação estará sempre refém das directrizes da estrutura nacional do PSD. “Primeiro, a nível nacional, tem de definir-se que políticas de aliança é que podemos ter e depois as concelhias adaptam-se a essas, caso considerem pertinente uma aliança. Nenhuma concelhia é obrigada a fazer uma coligação. Mas, vamos admitir o absurdo, se uma concelhia qualquer quiser fazer uma coligação com o PCP ou o PS, se a nível nacional entendemos que esses partidos não têm políticas condizentes para fazer uma aliança connosco [PSD], não o poderá fazer, ponto final parágrafo.”

Quanto aos resultados eleitorais, Paulo Ribeiro reconheceu que a AD não pode falar em vitória no distrito de Setúbal, porém sublinhou o contributo deste círculo para o triunfo de Montenegro. “Não estava à espera que [o resultado de Setúbal] pudesse contar tanto. À data de hoje, a AD a nível nacional tem mais dois deputados eleitos do que o PS. E só em cinco círculos eleitorais é que aumentou o número de deputados, Lisboa, Bragança, Beja, Leiria e Setúbal. O resultado [em Setúbal] não pode ser considerado mau, mas não escondo que estávamos em 2.º e que passámos para 3.º lugar”, analisou.

“Subimos [PSD em conjunto com CDS] 11 487 votos [na realidade foram 11 465] face a 2022. Uma subida que foi a 3.ª maior em termos absolutos e relativos da AD no País, só suplantada por Açores e Lisboa”, adiantou, sem deixar de frisar que o aumento de um deputado pela AD não esteve ligado ao facto de este ano o círculo de Setúbal ter passado a eleger um total de 19 deputados (até estas legislativas elegia 18).

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Paulo Ribeiro foi um dos quatro deputados eleitos por Setúbal pela AD e ocupa o lugar de vereador na Câmara de Palmela, mas ainda não decidiu se irá acumular as duas funções. “É uma avaliação que terei de fazer, particularmente com os meus companheiros do PSD de Palmela”, disse, embora tenha admitido não ser adepto da duplicação de lugares.

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