27 Abril 2024, Sábado
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Obra para novo edifício de tribunal lançada a concurso por 3,3 milhões

Procedimento para adjudicação da empreitada está a decorrer. Trabalhos devem arrancar no terreno ainda neste ano

Com preço-base de 3 milhões e 339 mil euros e prazo de execução de 365 dias, encontra-se a decorrer o concurso para adjudicação da construção do edifício destinado à (re)instalação do Tribunal de Sesimbra. Se tudo correr como previsto, os trabalhos no terreno deverão iniciar-se ainda em 2024.

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O anúncio do procedimento concursal foi publicado em Diário da República no passado dia 26, na sequência do Plano Plurianual de Investimentos na Área da Justiça 2023-2027 aprovado pela resolução do Conselho de Ministros de 21 de Setembro último. E representa, ao fim de quase década e meia, a “concretização do protocolo celebrado em Setembro de 2009 entre o Ministério da Justiça e a Câmara Municipal de Sesimbra”, conforme lembra António José Fialho, Juiz Presidente do Tribunal Judicial da Comarca de Setúbal, em artigo de opinião publicado n’ O SETUBALENSE.

O município comprometera-se a ceder o terreno – junto à Moagem de Sampaio – para a construção do equipamento, bem como a elaborar os projectos de arquitectura e especialidades, a assegurar a coordenação e fiscalização técnica da empreitada, e a garantir ainda os encargos com arruamentos, estacionamentos e infra-estruturas de água, esgotos, electricidade, telecomunicações e arranjos exteriores. Mas o processo arrastou-se no tempo, já que, apesar do acordo conseguido, continuava a faltar o essencial: que o Governo desbloqueasse as verbas para a construção do edifício. A resolução 119/2023 de Setembro último do Conselho de Ministros veio autorizar a despesa e definir a distribuição dos encargos com a execução da obra nos seguintes moldes: 250 mil euros em 2024; 1 milhão e 976 mil euros em 2025; e 1 milhão e 113 mil euros em 2026.

Segue-se agora a adjudicação da empreitada que, acentua António José Fialho, “é uma antiga aspiração dos sesimbrenses” e que “deve traduzir a adequada resposta dos serviços da Justiça a um município em franco crescimento, tal como demonstram os últimos censos”.

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Uma resposta que até deveria ser reforçada através da “consagração da especialização do juízo local de Sesimbra com uma secção cível e uma secção criminal, com o adequado reforço no quadro de oficiais de justiça nos serviços judiciais e do Ministério Público”, defende no mesmo artigo o Juiz Presidente do Tribunal Judicial da Comarca de Setúbal. “Esta é outra batalha que não desistiremos de travar”, promete, a concluir.

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