1 Maio 2024, Quarta-feira
- PUB -
InícioLocalMoitaJosé Vinha apresenta livro e esgota lotação do Moinho de Maré

José Vinha apresenta livro e esgota lotação do Moinho de Maré

Autor deu a conhecer obra com histórias ficcionadas sobre a migração de caramelos, o Tejo e um elo comum: um barbeiro da Moita

 

- PUB -

É composto por 10 capítulos que dão corpo a duas histórias ficcionadas, em torno de um fluxo migratório. O livro “Da Terra Gandarena à Borda D’ Água”, de José Vinha, foi apresentado pelo autor no passado sábado a uma plateia que lotou o Moinho de Maré em Alhos Vedros.

A apresentação da obra despertou interesse em largas dezenas de leitores, que acabaram por encher o espaço municipal, com alguns a assistirem de pé ao momento de partilha literária, marcado ainda por um apontamento musical protagonizado por Francisco Naia, acompanhado à guitarra clássica por Rúben Martins. Entre os presentes estiveram a deputada parlamentar socialista Eurídice Pereira, eleita pelo círculo de Setúbal, e os autarcas Carlos Albino, presidente da Câmara da Moita, António Duro, que preside à Assembleia Municipal, e Artur Varandas, presidente da Junta de Freguesia de Alhos Vedros.

As duas histórias ficcionadas patentes no livro assentam “numa progressão cronológica entre 1837 e 1891”. “Ao longo de 10 capítulos, o autor aborda a migração dos caramelos para terras da borda d’ água, através do desfiar da vida da família Palheira; mas também o modo de vida, os usos e os costumes da família Macau, pertencente a uma pequena comunidade ribeirinha da vila da Moita. Esta comunidade, também ela oriunda da Gândara, sobrevivia à volta dos barcos tradicionais do Rio Tejo e do que o rio lhes dava. Os 10 episódios que retratam estas duas famílias estão ligados pelo personagem José Macau, o barbeiro da Moita”, revela o município moitense sobre a obra.

- PUB -

Quanto ao autor, José Jorge da Vinha, nasceu em Santiago do Escoural, em 1944, e cumpriu percurso académico na Escola Alfredo da Silva e no Liceu D. Manuel de Mello, no Barreiro, tendo frequentado depois o Instituto Comercial de Lisboa e a Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa. No domínio cultural, “usou a música como instrumento de intervenção contra a ditadura” e fundou, em 1971, o grupo coral e instrumental Aqueduto.

- PUB -

Mais populares

Cavalos soltam-se e provocam a morte de participante na Romaria entre Moita e Viana do Alentejo [corrigida]

Vítima ainda foi transportada no helicóptero do INEM, mas acabou por não resistir aos ferimentos sofridos na cabeça

Árvore da liberdade perpétua 25 de Abril em Setúbal

Escultura de Ricardo Crista foi inaugurada, no Largo José Afonso

Maria das Dores Meira renuncia a mandato de vereadora em Almada e poderá apontar candidatura à Câmara de Setúbal

Dores Meira não desvenda futuro, mas é muito possível que se apresente como independente nas próximas autárquicas à presidência em Setúbal
- PUB -