7 Maio 2024, Terça-feira
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“Gostamos da pressão e que digam que somos os principais candidatos à subida”

Equipa joga domingo (16:00) em Moncarapacho com objectivo de somar segundo êxito consecutivo

 

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Em uníssono, todos os treinadores dos clubes que discutem na série 2 da fase de subida do Campeonato de Portugal apontam o Vitória como principal candidato a vencer o grupo. Na luta pela promoção À Liga 3, os setubalenses têm como oponentes o Lusitânia dos Açores, U. Santarém e Moncarapachense, adversário dos sadinos no duelo de domingo (16:00 horas), a contar para a segunda jornada da prova.

Confrontado com as opiniões dos técnicos Ricardo Pessoa (Lusitânia) Carlos Fernandes (U. Santarém) e José Bizarro (Moncarapachense) – todos disseram que “o Vitória, pela sua história, é o principal candidato a ficar em 1.º lugar” –, o treinador José Pedro encara com naturalidade as afirmações dos seus colegas de profissão. “Gostamos da pressão e que digam que somos os principais candidatos à subida.”.

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Depois do triunfo (2-1) ao U. Santarém, o timoneiro dos sadinos reconhece a importância de obter um segundo êxito consecutivo no duelo com o Moncarapachense, mas sublinha que há outros três emblemas que estão também a lutar pela subida. “Compete-nos nos 90 minutos darmos a melhor resposta possível. Gostamos de assumir esse favoritismo, mas somos quatro candidatos porque somos as melhores equipas da série C e D”.

José Pedro não tem dúvidas de que o facto de atribuírem o favoritismo ao Vitória é também uma forma de os outros treinadores sacudirem um pouco a sua pressão nesta fase. “Penso que pretendem colocar a responsabilidade do nosso lado e aliviar a sua. É uma forma de se defenderem se as coisas não lhes correrem bem”, disse, referindo que, ao mesmo tempo, o palmarés e grandeza do clube levam-nos a colocar o Vitória noutro patamar.

“Creio que as duas perspectivas estão correctas: tanto querem aliviar a sua pressão e coloca-la do nosso lado como é realmente o que pensam. Quando os meus colegas dizem que o Vitória, pela sua grandeza do clube e plantel, é favorito é porque nos considera um dos candidatos mais fortes. Em termos de historial dos quatro clubes, o Vitória é, sem dúvida, o clube com maior palmarés”, constatou.

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Focados em repetir êxito da fase regular

 

Depois de os sadinos terem vencido (2-1) o U. Santarém na primeira jornada da fase de subida, os verdes e brancos procuram agora chegar aos seis pontos na casa do Moncarapachense, reduto onde já venceram na fase regular, por 1-0, com um golo apontado por António Montez nos instantes finais da partida (90+5 minutos) da 16.ª jornada, que se jogou no passado dia 21 de Janeiro.

José Pedro é da opinião que o facto de os algarvios terem perdido (2-0) no fim-de-semana na deslocação à casa do Lusitânia pode até ser vantajoso para a sua equipa porque vai obrigar o adversário a “arriscar mais”, dando mais espaço aos seus jogadores. “Pode ser benéfico para nós – pessoalmente penso que é – o Moncarapachense jogar com essa pressão. Actuam na sua casa e vão ter de arriscar mais. Vai-nos dar outro tipo de espaço”.

Por outro lado, o desaire que sofreram nos Açores vai pressioná-los a vencer uma partida em que os vitorianos querem dar sequência ao triunfo da ronda anterior com os ribatejanos do U. Santarém. “Naturalmente vamos ter a dificuldade de enfrentar um adversário que perdeu na primeira jornada. Estão nesta fase as quatro melhores equipas da série C e D”.

No que à sua equipa diz respeito, o timoneiro dos sadinos assegura que os desfechos verificados no fim-de-semana não vão ter influência na abordagem que vão fazer ao jogo. “Esperamos encontrar um Moncarapachense à procura de ganhar, coisa que não fez na primeira jornada, enquanto nós, independentemente do resultado que tivéssemos com o U. Santarém, iríamos ao Algarve para ganhar mesmo tratando-se de um jogo fora de casa com um candidato à subida”.

O confronto que tem como palco o Campo Dr. António João Eusébio terá como dificuldade acrescida para os setubalenses o facto de ser jogado em sintético. “Jogar num sintético com dimensões reduzidas obriga-nos a jogar de outra forma. O domínio de bola em vez de ser um toque já tem que ser em dois toques. Estamos preparados porque essa é a realidade que vamos encontrar”.

E acrescenta: “Encaramos o jogo assim e é dessa forma que preparámos a semana. Claro que dependerá das incidências do jogo. Com o U. Santarém pensámos que teríamos um maior ascendente por jogarmos em casa perante o nosso público. Não foi isso que aconteceu, mas ganhámos”, salientou, aludindo às dificuldades sentidas no 2-1 alcançado no Estádio do Bonfim.

José Pedro antevê que o 12.º jogador marcará presença no duelo em Moncarapacho para ajudar a equipa a atingir os seus objectivos. “Acredito que o público vitoriano vai estar connosco, tal como já tinha sido visível no jogo que fizemos na fase regular. Queremos ganhar e vamos fazer o melhor possível frente a um Moncarapachense mais audaz à procura de um resultado positivo”.

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