27 Abril 2024, Sábado
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“Para surpreender o SC Braga temos de nos transcender e atingir a excelência”

Duelo dos quartos-de-final da prova rainha realiza-se sábado (15:00 horas) no Estádio 1.º de Maio

 

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O que representa para si (Cláudia Cruz) ser treinadora do Vitória FC?

Representar um clube Enorme como o Vitória é algo que me deixa orgulhosa e ao mesmo tempo com um sentido de responsabilidade tremenda. A exigência tem sido máxima para corresponder às expectativas de todos, sobretudo às minhas.

O que lhe foi pedido pelos responsáveis do clube quando a convidaram para o projecto?

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Os responsáveis do clube foram claros, independentemente de qualquer resultado, o mais importante seria dignificar o Clube e a sua mística. Em relação ao grupo de trabalho, dedicação, rigor e fazer crescer/evoluir um grupo maioritariamente jovem.

Considera este o maior desafio da sua carreira?

Em Portugal, num enquadramento competitivo e valorização, sim, sem dúvida. Durante a minha carreira fiz questão de sair da zona de conforto e procurar desafios que me fizessem crescer enquanto treinadora e pessoa. Para tudo isto é preciso alguém que acredite.

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Sente que o facto de ter assumido a equipa depois de esta se ter sagrado campeã da 3.ª divisão lhe trouxe um acréscimo de responsabilidade?

Estaria a mentir se dissesse que não e que encaro todos os projectos com o mesmo profissionalismo. Obviamente que pesa muito, tudo o que menos quero é desiludir este grupo e quem acreditou em mim.

Em termos globais, que balanço faz da experiência?

Farei no último dia o balanço desta experiência. Neste enquadramento competitivo, em que só importa os interesses do grupo, só os resultados são sinónimo de balanços positivos.

No campeonato, a equipa está envolvida na luta pela permanência. Era o que esperava quando abraçou o projecto ou pensava ver a equipa numa posição diferente?

O meu objectivo nunca foi estar nesta fase de manutenção. Depois de avaliar o grupo, perceber a margem que tinham de evolução, era possível disputar a fase de subida, mas o futebol não é uma ciência exacta, as jogadoras não são máquinas e os detalhes fazem a diferença. Abraçamos agora a fase de manutenção com respeito e responsabilidade, principalmente porque as jogadoras merecem-no.

Quais as suas expectativas em relação ao que falta jogar no campeonato? Do que conhece das adversárias, está optimista na continuidade do clube na 2.ª Divisão?

Daquilo que temos observado, será muito competitivo e não esperamos facilidades. Todas as equipas se apresentam mais fortes, mais consistentes. É muito importante estarmos optimistas e o grupo focado num só objetivo: a vitória.

Na Taça de Portugal, depois de afastar o Pico Regalados (0-6), o Tirsense (4-0) e o Cadima (3-1), o Vitória (da 2.ª divisão) vai enfrentar nos quartos-de-final (sábado, pelas 15:00 horas) o SC Braga, do escalão principal. Qual a percentagem de probabilidade que a sua equipa tem de se apurar para as meias-finais?

A essência e o espírito da Taça de Portugal dá a possibilidade às equipas de escalões inferiores de partilharem o mesmo palco com jogadoras de alto rendimento, profissionais e com inúmeras presenças na Selecção Nacional. A probabilidade é 50/50, a palavra de ordem será superação máxima e acreditar. Serão 11 contra 11, e por isso tudo pode acontecer. Assim será a festa da Taça. No final veremos em que patamar estamos e até onde queremos chegar.

O que têm as suas jogadoras de fazer neste jogo para surpreender uma das melhores equipas do futebol feminino nacional?

Penso que quando falamos de um jogo desta magnitude, quartos-de-final da Taça e contra uma equipa como o SC Braga a motivação e o querer está presente, mas acredito que para surpreender o Braga neste jogo temos de elevar os níveis competitivos a um patamar extremo, temos de nos transcender e atingir a excelência. Se somos capazes disso? Somos, acredito em todas as jogadoras.

Considera que os adeptos têm estado durante a época ao lado da equipa ou esperava ver uma maior mobilização nos jogos?

Os adeptos/familiares têm sido incansáveis durante a época e sentimos a sua presença, mas quero sensibilizar todos os vitorianos para a importância de estarem cada vez mais presentes e apoiarem as jogadoras, trabalhadoras e estudantes. Juntos podemos atingir os objectivos do clube.

Quão importante é para a região o facto de um clube histórico como o Vitória ter uma equipa de futebol feminino? Crê que pode levar ao aparecimento de mais talentos?

Penso que estão reunidas todas as condições para aumentarmos o número de praticantes de futebol feminino. A região tem condições logísticas, tem uma equipa sénior campeã (da 3.ª Divisão), está na 2.ª Divisão, tem jogadoras nativas de renome na 1.ª Divisão e tem, o mais importante, um clube historio com agentes desportivos que apostaram e querem a todo o custo elevar o Vitória e fazer crescer a modalidade num ambiente educativo, positivo e competitivo com linhas bem definidas, orientadas para o crescimento.

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