Para muitos que me lêem haverá um certo espanto com o título que dou a esta crónica. Mas vou tentar justificar este título que me ocorreu por a Igreja comemorar a “subida de Cristo aos Céus”.
Há um traço comum à generalidade dos governos: a princípio, muita expectativa, aplaude-se o cumprimento de promessas eleitorais, apoiam-se umas medidas, torcem-se os narizes a outras, o país acredita ou condescende durante uns tempos.
Foi numa manhã de domingo, dia 4 de julho de 1937, que uma pacata rua de Lisboa estremeceu com o som da violenta explosão provocada por uma bomba que visava atingir o Presidente do Conselho, António de Oliveira Salazar.
“Deverão ser completados os passos já dados no sentido da nacionalização dos sectores básicos da actividade económica (industria, transportes e comunicações) e ainda garantir a independência nacional no arranque para um socialismo verdadeiramente português
Ainda estou a escrever com as mãos trémulas, com a camada de nervos que apanhei, ao seguir a evolução do resultado do Vitória com o Chaves e ao longo de todo o campeonato.
Dentro de cerca de quinze dias teremos eleições para deputados europeus, para em teoria defenderem no Parlamento Europeu que as decisões tomadas na União sejam favoraveis à ideia que presidiu à sua formação, sem que sejam prejudiciais ao nosso país.