4 Maio 2024, Sábado
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Restauração protesta sábado na Praça de Bocage ‘a pão e água’

Vários profissionais da restauração setubalense vão protestar na Praça de Bocage, no sábado, devido à crise que atinge o sector devido à pandemia.

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Uma das participantes, proprietária de um espaço sadino, explicou a O Setubalense que a ideia surgiu através das redes sociais.

“Foi através de um comentário de um colega. Temos um grupo no Facebook e temos partilhado. Mas já tomei conhecimento de que existem mais grupos”, sublinhou.

Frisando que a crise atinge também os fornecedores, por exemplo, referiu que todos estão “a fraquejar por causa do vírus”. “Pelo menos na nossa cidade temos de lutar. Queremos que nos ouçam, porque as ajudas anunciadas pelo primeiro-ministro não dão em nada”, garante.

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“Na manifestação vamos tentar estar a dois metros uns dos outros e vamos colocar toalhas no chão, levar pão e água, como fizeram noutras cidades, e talvez umas tampas para fazer barulho. Mas tudo com calma” diz.

Associação da Restauração está insatisfeita

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) já reagiu às novas medidas impostas pelo Governo, de forma clara.

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A AHRESP alerta o primeiro-ministro que “a cada quinzena que passa, os agentes económicos veem alteradas as regras do jogo, com toda a incerteza e insegurança que essa situação gera, a que acrescem todos os custos com que se confrontam e lhes têm vindo a ser exigidos”, de acordo com a carta.

Para a associação, as novas restrições, que impõem uma “proibição de circulação na via pública”, diariamente “no período compreendido entre as 23:00 horas e as 05:00 horas, com a medida agravada aos fins de semana, em que a circulação é proibida das 13:00 horas às 05:00 horas” são “um ataque sem precedentes”, tendo em conta que “muitos estabelecimentos de restauração e similares realizam grande parte da sua faturação, precisamente, ao fim de semana”.

“Não podemos compreender que sejam estabelecidas uma série de exceções, algumas de natureza comparável, como é o caso da exceção de circulação para efeitos de deslocação, por exemplo, a supermercados que, saliente-se, frequentemente têm no seu interior estabelecimentos em tudo idênticos aos de restauração” lamenta a AHRESP.

 

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