Empreitadas deverão começar no primeiro trimestre do próximo ano. Custos de obras rondam os 96 mil euros
Estão previstas começar nos primeiros três meses do próximo ano as obras de reabilitação das instalações do Rancho Folclórico de Praias do Sado, resultado de uma candidatura da associação ao Programa Equipamentos Urbanos de Utilização Colectiva – promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo.
Dos cerca de 96 mil euros necessários para proceder à requalificação do espaço, mais de 48 mil vão ser comparticipados “por fundos canalizados ao abrigo do programa”, sendo que a autarquia contribui com “cerca de 20 por cento do valor da candidatura” – neste caso, 20 mil euros – explica a nota de Imprensa da câmara municipal.
“Com estas obras, o Rancho Folclórico de Praias do Sado consegue ir mais além na sua actividade, na promoção da cultura e na defesa das tradições, proporcionando melhores condições para a comunidade que usufrui desta colectividade”.
As palavras são de André Martins, líder do executivo sadino, que esteve, na passada terça-feira, na assinatura de um protocolo tripartido que visa avançar com as obras. Este documento foi subscrito pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, a Direcção-Geral das Autarquias Locais e o rancho sadino. Previstos estão trabalhos de “execução de isolamentos de paredes e coberturas, pinturas nos espaços interiores e exteriores e a colocação de novas caixilharias, nomeadamente com uma janela panorâmica para o recinto exterior”. Incluídas estão também a “recuperação de grades e varandins, a reabilitação de muros e a colocação de cerca de 400 metros quadrados de relva artificial na zona exterior do recinto são outras beneficiações a executar nesta operação”.
Para Acácio Guerreiro, presidente do Rancho Folclórico de Praias do Sado, é tempo de requalificar umas instalações que desde 1968 recebem a colectividade por onde já passaram centenas de pessoas. “Construímos a pulso este edifício há cinquenta anos. É tempo de o requalificar para conseguirmos fazer mais”.
Presente na cerimónia esteve também Carlos Miguel, secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, que afirmou que as obras vão “dotar o espaço das condições necessárias para as exigências quotidianas da colectividade” e enalteceu o movimento associativo pelo “factor de coesão dos territórios”.
