30 Abril 2024, Terça-feira
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Professores e assistentes operacionais desobedecem aos serviços mínimos impostos na escola D. João II

Docentes acusam escola de não garantir condições mínimas para estar aberta e manter a segurança dos alunos. Direção nega.

 

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Foi durante os primeiros dois tempos da manhã desta quinta-feira que a Escola Secundária D. João II viu-se com os blocos de aulas fechados e sem assistentes operacionais suficientes para os abrir. Apesar de os serviços mínimos estarem decretados, docentes garantiram a O SETUBALENSE que os mesmos não foram cumpridos.

Este movimento de greve, assinalado pelo Sindicato de Todos os Professores (STOP), prevê, desde esta quarta-feira, que a comunidade educativa, desta escola, mostre uma “afirmação de força” Perante os serviços obrigatórios que estão a ser impostos ao sector da educação.

Segundo explicou uma professora, que não cumpriu os serviços e preferiu manter a identidade em anonimato, a O SETUBALENSE, a escola encontrava-se “claramente sem condições de segurança para estar aberta” durante o período da manhã.

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“A maioria dos assistentes operacionais não estavam ao serviço, tanto que os blocos não abriram. Cerca de 1300 alunos ficaram no recinto sem existir pessoal suficiente para os vigiar”, refere.

A mesma docente ainda esclareceu que com a entrada dos assistentes operacionais do turno das 10h00 os blocos abriram e foi possível “estabilizar” a situação na escola.

Confrontado com estas acusações o director da Escola Secundária D. João II, Ramiro Sousa, negou as afirmações dos professores e garantiu que os serviços mínimos implementados estavam a ser “cumpridos” dentro dos respectivos horários, apesar de admitir que alguns profissionais encontravam-se em greve.

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“A escola está aberta porque temos a portaria a funcionar em conjunto com o PVX. Nos blocos também há assistentes operacionais, não vejo o teor da situação”, acrescentou.

 

Portão de entrada voltou a ser colado

 

Na mesma manhã o portão que dá acesso à entrada principal da escola foi colado, acto que já se tinha sucedido no dia 14 de Março, impossibilitando a entrada de alunos e da comunidade educativa no espaço escolar

Ao local foi chamada a Polícia de Segurança Pública (PSP) que depressa resolveu a situação.

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