Associação Cristã da Mocidade, Socorros Mútuos Setubalense e Casa do Povo d Azeitão avançam com candidaturas a fundos europeus
Depois de uma reunião extraordinária do Conselho Local de Acção Social de Setúbal (CLAS) a Associação Cristã da Mocidade, a Associação de Socorros Mútuos Setubalense e a Casa do Povo de Azeitão já têm luz verde para avançar com candidaturas ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) com vista a alargarem as instalações e a adquirirem equipamentos para dar mais resposta aos seus utentes.
A primeira das associações precisa de um investimento superior a um milhão e 300 mil euros para a “reconstrução do edifício do Montalvão com a criação de seis salas que vão permitir abrir dez vagas de berçário, 48 vagas para bebés de 1 a 2 anos e 60 para bebés dos 2 aos 3 anos”.
A ACM pretende ainda criar três salas no edifício-sede, na Avenida da Bela Vista, o que vai criar 44 novas vagas na associação – uma obra que custará cerca de 170 mil euros. Por último, e no total de três projectos, pretendem ainda a “remodelação das cinco salas de creche e a criação de quatro vagas no edifício de Santa Maria” em verba que chega quase aos 120 mil euros, como explica a nota de Imprensa da Câmara Municipal de Setúbal.
Por sua vez a Associação de Socorros Mútuos Setubalenses pretende, com a sua candidatura aos fundos europeus, a “adaptação de um edifício para creche, criando dez vagas em berçário, 16 para bebés de 1 a 2 anos e vinte vagas para crianças dos 2 aos 3 anos”, uma empreitada que custará mais de 283 mil euros.
Intenção idêntica tem a Casa do Povo azeitonense que quer a “reconversão de espaços existentes para o alargamento da resposta de creche com a criação de oito lugares em berçários e vinte a repartir pelo 1.º e 2.º parques”, no valor de 50 mil euros.
Durante a reunião da CLAS – que contou com 45 participantes em representação de 35 entidades da rede social do município – Pedro Pina, vereador com o pelouro dos Direitos Sociais, disponibilizou o apoio total do executivo setubalense na formalização das candidaturas e enalteceu as três entidades relembrando que teria de ser o Estado a assegurar o “desempenho de funções”.
