27 Abril 2024, Sábado
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António Costa diz que ‘IVA zero’ já permitiu baixar em 9,67% os preços dos 46 alimentos abrangidos pela medida

Primeiro-ministro visitou a Primohorta e realçou a recente medida do Governo, concertada com produtores e distribuição, para baixar custos de bens alimentares

O primeiro-ministro afirmou hoje que a redução do IVA para zero no conjunto de 46 produtos alimentares já permitiu que os preços ao consumidor final baixassem 9,67%.

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António Costa falava no final de uma visita realizada esta manhã à empresa Primohorta, no Montijo, na companhia da ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, e do presidente da Câmara Municipal, Nuno Canta.

“Em Abril fizemos um acordo tripartido — Estado, produtores e distribuição — para permitir reduzir o IVA para zero num cabaz de 46 produtos alimentares e com a contrapartida e a garantia de que se traduziria, efectivamente, numa redução de preços nesses produtos ao consumidor final. No [passado] dia 18 de Abril, quando a medida entrou em vigor, os preços destes 46 produtos baixaram 6 vírgula qualquer coisa por cento. No mês passado, pelos últimos dados, os preços já baixaram 9,67 por cento. É uma medida que está a ter impacto”, afirmou o chefe do Governo.

António Costa considerou que “a agricultura portuguesa tem sofrido nas últimas décadas uma transformação imensa em todos os sectores, designadamente, no sector dos frescos”. “Há poucos anos éramos importadores de batata, hoje, felizmente, produzimos e exportamos batata. Essa é uma transformação estrutural da nossa economia, que reforça a nossa segurança alimentar, a nossa autonomia”, sublinhou, para reforçar de seguida que o sector tem “evoluído na capacidade de aumentar a quantidade do que produz” mas também a “qualidade do produto”.

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Antes já a ministra Maria do Céu Antunes havia salientado um dos objectivos da visita à Primohorta. “Mais uma vez mostrar as boas práticas desta empresa, a que gosto de chamar uma organização de produtores, que tem a dimensão daquilo a que nós aspiramos para a agricultura portuguesa: uma agricultura que não é de grande produção — não temos grandes extensões territoriais que permitam fazer uma agricultura de latifúndio —, que só pode ser rentável se organizarem-se assim.”

Já Nuno Canta destacou o papel da empresa montijense. “Uma empresa de referência nacional e importante para a base económica da nossa terra, com grande capacidade para a produção de cenoura, cebola e batata e, provavelmente, um quarto produto: os alhos”, disse.

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“Montijo tem feito da agricultura, da horticultura, da pecuária, da floricultura, e agora também da avicultura, a sua base económica. Continuamos a ter uma base de produção agrícola e isso é importante para o Montijo e para o País. Esta é uma empresa de produção nacional mas também internacional”, adiantou o autarca.

Numa breve intervenção, Paulo Leite, da Primohorta, salientou os 23 anos que a empresa já conta e recordou que, por si só, esta organização de produtores não poderia ter chegado onde chegou. Os apoios e as políticas nacionais têm sido decisivos. A empresa foi recentemente apoiada com cerca de 200 mil euros.

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