26 Abril 2024, Sexta-feira
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Ministério Público arquiva queixa da CDU contra obras da Câmara de Almada na estrada da Fonte da Telha

A presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, acusa a CDU de ser contra o desenvolvimento. Vereadores comunistas garantem questionar em defesa da população  

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O processo intentado pelo vereadores da CDU em Almada contra as obras de pavimentação da estrada de acesso às praias da Fonte da Telha, “foi arquivado pelo Ministério Público”, deu a saber a presidente da Câmara de Almada, Inês de Medeiros, na reunião pública de segunda-feira. Um arquivamento que não seria esperado pelos vereadores da oposição eleitos na coligação comunistas que afirmaram desconhecer a decisão.

“Ainda não fomos notificados pelo tribunal”, afirmou o ex-presidente da Câmara de Almada, agora vereador sem pelouro, Joaquim Judas, na mesma reunião. “Aceitamos aquilo que a justiça decidir, e de forma alguma nos sentimos intimidados enquanto queixosos em relação seja ao que for que considerarmos ser motivo de queixa. Estamos a defender as pessoas e, em Almada, sempre estivemos do lado do desenvolvimento”, afirmou

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O autarca comunista reagia assim à acusação da presidente socialista, Inês de Medeiros, sobre o “grande contributo da CDU, que tanta responsabilidade tem no município, seja fazer queixas ao Ministério Público”, e referia-se em concreto às obras de pavimentação e regularização de estacionamento iniciadas em 2020 na Fonte da Telha.

“Estas obras já podiam estar concluídas há quase um ano não fosse o empenho da CDU em bloquear o desenvolvimento em Almada”, acrescentou. E sobre a gestão conjunta PS/PSD na Câmara de Almada disse: “continuamos a fazer mais pelo ambiente do que alguma vez foi feito”.

Este impasse foi também realçado pelo vereador social-democrata responsável pela Rede Viária. Disse Miguel Salvado que foi o “rebuliço” causado pela CDU que fez “com que parasse a obra de acesso às praias e restantes acessos”.

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Tal como Joaquim Judas, também a vereadora da CDU Amélia Pardal afirmou desconhecer o despacho do Ministério Público de 22 de Abril, como indicou a presidente da Câmara. E garantiu que “o processo sobre esta matéria ainda não está fechado”, e ao mesmo tempo que reafirmou a CDU como defensora da “reabilitação da Fonte da Telha”, também vincou: “Votaremos contra sempre que estivermos em desacordo”.

A pavimentação da estrada de acesso às praias da Fonte da Telha levantou protestos da parte de ambientalistas que alegaram que a obra feita pela Câmara de Almada veio impermeabilizar uma via sensível. A mesma posição tomaram os eleitos da CDU em Almada.
A matéria acabou por envolver a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT), a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e o próprio ministro do Ambiente. Chegou a ser considerada a hipótese de ‘arrancar’ o pavimento.
Mas a Câmara de Almada garantiu que a matéria usada é betuminoso semipermeável, e que tanto a APA como a CCDR-LVT tiveram conhecimento da obra.

A pavimentação manteve-se e aquilo que parecia ser um choque inevitável entre várias entidades terá evoluído para a definição de um plano global de ordenamento da Fonte da Telha.

 

 

 

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