2 Maio 2024, Quinta-feira
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Um verdadeiro novelo “embaraçado” e os judeus

O povo judeu, já lá vão uns milhões de anos, quando os seres humanos se espalhavam pelo planeta, e todos prestavam homenagem a forças “superiores”, e quando esses deuses se multiplicavam – o deus da guerra, o deus do amor, o deus disto e daquilo, etc –foi o primeiro povo monoteísta. Adoravam um só Deus! Nesse tempo os vários grupos de “homo sapiens” tinham-se já espalhado pelo planeta e evoluído em sociedades, algumas já verdadeiros impérios.

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Ora, o povo judeu foi escravizado pelos persas de onde, ao fim de anos, saiu em liberdade. Mais tarde é escravizado pelos egípcios dos faraós e nesta história de muitos anos e escravidões apareciam de quando em quando uns “iluminados” que profetizavam um futuro mais risonho – e os judeus continuavam sempre “agarrados” ao seu Deus que lhes tinha prometido que haviam de ter uma terra só para eles.

Entretanto, este povo ia-se espalhando por muitos lugares e sempre com êxitos e progressos no âmbito social, artístico e de liderança. Temos os judeus por todos os lados, dando artistas, pensadores, mandantes afortunados, etc. mas ao fim de algum tempo eram escorraçados deste ou daquele país – até um dos nossos reis também “correu com eles”.

Deixemos as histórias antigas e pensemos num tal Adolfo Hitler que foi o campeão do ódio aos judeus e matou-os aos milhares nos campos de concentração – mortos à fome, gaseados ou mesmo queimados. Nessa época, lá para os lados da Palestina, terra abençoada por Deus, pois já lá vivera e morrera Jesus Cristo e por lá Alá falara com Maomé, havendo por isso já várias religiões.

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Lá pela Palestina, dominada pelos ingleses, havia uma guerrilha judaica. Hitler perde a guerra e os vencedores vêm-se a braços com milhares de judeus que estavam nos tais campos de concentração. Então, Roosevelt, Churchill, De Gaulle e Estaline resolveram que se criasse na Palestina dois estados – um para os palestinos e outro para os judeus (Israel).

Os pobres dos palestinos foram empurrados para a esquerda e para  direita e os judeus foram desde logo ajudados pelos judeus que estavam noutros países e sempre em lugares importantes e com muito dinheiro (especialmente na América do Norte). E Israel torna-se um país rico sob todos os pontos de vista, especialmente em tecnologia e armamento! Até Jerusalém foi dividida em duas partes, a ocidental para Israel e a oriental para os palestinianos.

Desde essa época do seu nascimento, Israel foi-se tornando uma grande potência e de vez em quando lá construía um colunato em território palestino e assim foi “comendo” terreno palestino e a relação entre os dois países tornou-se permanentemente agreste, com escaramuças permanentes e até com guerras “à séria” que os israelitas ganharam sempre. E apareceram (tal como noutros lugares) grupos para fazerem ataque súbitos, ou mesmo se imolarem com explosivos à cintura para se fazerem explodir no meio dos seus inimigos – eram chamados de terroristas – e eram! Entretanto foram-se formando países importantes sob a égide de Maomé, ricos em petróleo e desenvolvendo-se igualmente tecnologicamente, transformando-se em grandes potencias. Um barril de pólvora!

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O Hamas, o grupo terrorista que governa a Faixa de Gaza, resolveu dizer basta e preparou “na sombra” um ataque a Israel como nunca ninguém fizera. Entrou em Israel depois de um tremendo foguetório de bombas, meteu mais de um milhar de homens dentro de Israel, matou cerca de um milhar e raptou mais de um cento que levou para a Faixa de Gaza como reféns – zona que está cheia de tuneis onde se escondem.

Israel, colhido de surpresa, mobiliza 300 mil homens, desloca para a fronteira de Gaza centenas de blindados e declara que vai esmagar o Hamas. Mas na Faixa de Gaza vivem mais de dois milhões de palestinos com as casas umas sobre as outras e espera-se uma carnificina. Move-se o mundo condenando o ato de terrorismo, mas, ao mesmo tempo, tudo temendo que haja uma carnificina. Israel manda evacuar metade da faixa de Gaza para sul, os médicos dizem que é impossível levar os doentes. Os judeus deixam a zona sem agua, nem luz, nem comida – uma tragédia sem limites e com perigo de poder dar origem a uma guerra onde entra a Síria, o Líbano e, eis o problema, o Irão, uma grande potencia.

Aqui temos o tal novelo enredado. Nem quero escrever o número de mortes! Fora com o terrorismo e os terroristas, mas não toleremos carnificinas como resposta! Então não é possível negociar este imbróglio? Tenho fé no meu Deus!

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