27 Abril 2024, Sábado
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Navipor posiciona-se como líder no mercado de Setúbal e de grande relevância na economia nacional

“Estamos atentos ao que surgir na concessão de terminais portuários ou especialização no sector”, afirma Rogério Salgueiro

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A empresa de estiva Navipor – Operadora Portuária Geral que desenvolve negócio no Porto de Setúbal, comemorou na passada sexta-feira 40 anos de actividade na prestação de serviços de carregamento, descarga e arrumação de cargas a bordo de navios em granéis, carga geral e viaturas.

“Durante quatro décadas, a Navipor, enquanto empresa de estiva, estabeleceu-se no mercado nacional e conquistou a liderança em Setúbal, designadamente no sector roll on-roll off gerando empregos, contribuindo para a dinamização da economia, sendo agente facilitador de comércio internacional e posicionando-se na ajuda ao desenvolvimento económico e apoio à comunidade local”, sublinhou, durante a cerimónia comemorativa, António Marques, administrador-delegado do Grupo Sapec, grupo que detém 60% do capital social da Navipor.

Fundada pelo comendador Luís Filipe Gomes em 1983, a actual designação como Navipor surgiu depois de ter formado sociedade com a Seteia, empresa do Grupo Sapec. “Em 1998 já era líder de mercado em Setúbal, tendo mais de 50%”, lembra Rogério Salgueiro, gerente da operadora portuária. “Chegou a fazer movimento de bacalhau, frutas, rolaria de madeira, granéis e produtos cirúrgicos, ou seja, tudo o que era carga geral”.

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Entretanto, com o Porto de Setúbal em real crescimento e a adoptar, em finais da década de 90 do século passado, novas estratégias que valorizaram a economia local e nacional, a Navipor, que ficou fora do processo de concessão de terminais, “reinventou-se e, a partir de Novembro de 2004, ficou mais agregada ao negócio de movimentação de automóveis, exportação de cimento embalado no terminal da Secil e nos granéis da Sapec”, conta Rogério Salgueiro. “Temos vindo a fazer o nosso caminho centrado nestes três segmentos de negócio”, acrescenta.

Quanto a investimentos, diz o gerente da Navipor que, de momento, “não existem grandes previsões”, uma vez que os três segmentos de negócio da empresa “estão bem identificados”, mas mantém sempre uma porta aberta para novas oportunidades que surjam no mercado.

“Estamos atentos no caso de haver a concessão de algum terminal especializado em roll on-roll off, como no segmento automóvel. Somos os primeiros na primeira linha de interessados em fazer o acompanhamento nessa direcção, mas também dependemos da Autoridade Portuária, que tem a exploração do terminal roll on-roll off; o que dizemos é que somos parceiros privilegiados e interessados”. E reforça a mesma ideia: “Estamos sempre atentos ao que possa surgir em termos de área portuária que possa representar a concessão de terminais ou especialização no sector. Neste momento somos parceiros naturais da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra”.

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Quando à actual situação de instabilidade mundial e inflação decorrente das guerras da Rússia na Ucrânia e Israel frente ao Hamas, que mexem com as economias, diz Rogério Salgueiro que esses efeitos “ainda não se sentem com relevância” nas operações desenvolvidas pela Navipor, mas admite existir alguma preocupação. “Estamos em constante observação de possíveis oscilações dos mercados”, afirma.

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