Certame terminou este domingo e registou milhares de entradas. Novos pavilhões e tasquinhas tiveram grande adesão

Os Vinhos da Moagem, a Adega Camolas e o Vinho Tinto da Casa Ermelinda Freitas foram os grandes vencedores dos três concursos que decorreram durante a 27.ª Mostra de Vinhos em Fernando Pó, evento que terminou este domingo.

Milhares de pessoas visitaram a aldeia vinhateira, durante este fim-de-semana, e, apesar de não existirem ainda números oficiais os três dias de festa foram concorridos, tal como todas as actividades que se realizaram.

Entre a gastronomia, os produtos regionais, os showcookings e os concertos, houve tempo para realizar os concursos de vinhos tintos, de vinhos brancos e, atribuir o prémio escolha do público. Nos tintos o pódio foi tomado pelos Vinhos da Moagem (1.º), Fernão Pó Adega (2.º), e, Casa Ermelinda Freitas (3.º). Nos brancos as medalhas foram para Adega Camolas (1.º), Vinhos da Moagem (2.º), e, Casa Ermelinda Freitas (3.º). Já a escolha do público recaiu sobre o vinho tinto da Casa Ermelinda Freitas.

“O município quando lançou esta Mostra há 27 anos percebeu com os produtores que era preciso dar um salto decisivo, passar da qualidade que já havia no vinho a granel para o engarrafamento e o marketing”, palavras de Álvaro Amaro, presidente da Câmara Municipal de Palmela, que falava à margem da inauguração do certame, na sexta-feira.

O edil lembrou todas as pessoas que contribuem para que, todos os anos, o certame se possa realizar e explicou que a aldeia de Fernando Pó vai “continuar a contar com apoio do município para fazer deste lugar um lugar de referência no âmbito das aldeias vinhateiras e da promoção dos nossos vinhos e do enoturismo”.

Uma posição reiterada por Andreia Brás, membro da comissão organizadora, que que no mesmo momento “aproveitou para agradecer aos parceiros, produtores, expositores, mercadinhos e tasquinhas participantes”, como explica a nota de Imprensa da autarquia.

A concurso estiveram 21 vinhos tintos e 16 brancos e, as novidades, foram os 12 pavilhões que estiveram sempre abertos ao público (mais dois espaços do que no ano anterior), os três palcos para as mais variadas actuações musicais, ao que se juntaram seis tasquinhas que substituíram os habituais espaços de restauração.