2 Maio 2024, Quinta-feira
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‘Queima do Judas’ atrai cerca de mil visitantes ao centro histórico da vila

Ritual ganha cada vez mais expressão no calendário cultural do concelho. Este ano “o traidor foi dez vezes ao castigo”

 

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A tradição voltou a ser o que era em 1995, mas saiu reforçada sob o “chapéu” do teatro local. E o “castigo” àquele que, de entre o grupo dos 12, ficou eternamente conhecido por se vender por 30 moedas cumpriu-se por “dez vezes” em Palmela. No passado Sábado de Aleluia, foi queimada uma dezena de Judas no centro histórico da vila, numa iniciativa que tem vindo a crescer desde que foi recuperada pelo município há 29 anos. Pelos números da autarquia, a “queima” deste ano foi seguida por largas centenas de pessoas.

“Cerca de mil visitantes deslocaram-se até Palmela no dia 30 de Março, para testemunharem mais uma ‘Queima do Judas’”, contabiliza a edilidade em jeito de balanço ao evento, cada vez mais enraizado no calendário das expressões culturais locais. E esta edição contou com uma particularidade. “A Liberdade, o 25 de Abril e a Paz foram mote da generalidade dos testamentos apresentados pelos grupos participantes”, realça o município.

A iniciativa envolveu “a participação de 12 associações”, “a queima de dez Judas no centro histórico da vila” e culminou “em convívio no Largo de S. João com o tradicional fogo-de-artifício e o desfile de ‘Diabos com Fogo’”.

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O ponto de partida para o percurso que integra o cumprimento do ritual tem lugar no Largo dos Loureiros. O itinerário abrange o Largo do Município, a Praça Duque de Palmela, o Largo D. Afonso Henriques, o Largo D. João I, o Largo do Mercado, o entroncamento entre as ruas Hermenegildo Capelo e Heliodoro Salgado, o Largo do Marquês de Pombal e o Largo Passo da Formiga. E arrasta os participantes que dão corpo a uma tradição “de origens pagãs, ligada à celebração do equinócio da Primavera e ao início de um novo ciclo de vida”, lembra a autarquia. Uma tradição que em Palmela está cada vez mais viva, conforme faz notar o município. “O ritual, recuperado pela Câmara Municipal em 1995, no âmbito do Programa Municipal do Teatro, regista, 29 anos depois, uma adesão crescente, quer da parte dos visitantes quer do movimento associativo.”

A iniciativa é organizada anualmente pela Câmara Municipal de Palmela, em parceria com os grupos de teatro e o movimento associativo do concelho.

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