9 Maio 2024, Quinta-feira

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Sector vitivinícola tem crescido graças à capacidade de inovação

Sector vitivinícola tem crescido graças à capacidade de inovação

Sector vitivinícola tem crescido graças à capacidade de inovação

CONCURSO DE VINHOS DA COMISSÃO VITIVINÍCOLA REGIONAL DA PENÍNSULA DE SETÚBAL (CVRPS)

Empresas têm inovado ao nível da vinificação, adegas, produto e interacção com o mercado, destacou o governante

 

Luís Vieira, Secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, afirmou na cerimónia de entrega dos prémios do XVII Concurso de Vinhos da Península de Setúbal, organizado pela CVRPS, que o sector vitivinícola tem mostrado capacidade de inovação a vários níveis.

“Conseguimos e soubemos inovar, ao nível dos processos, ao nível do produto e inovamos ao nível da viticultura. Soubemos inovar ao nível da vinificação, nas novas adegas, nos novos layouts das empresas; a nível de produto e da interacção com o mercado de consumidores. Cada vez mais o vinho é produzido em função daquilo que os consumidores querem”, exemplificou.

Luís Vieira falou também sobre as exportações, que “continuam a subir este ano, já com um aumento de 4% entre Janeiro e Fevereiro” e com previsões de “crescimento maior nos países terceiros”. “O mercado angolano passa dificuldades, mas não o podemos perder de vista, porque a nível do mercado agro-alimentar é o nosso terceiro cliente das exportações”.

O Secretário de Estado referiu-se ainda à reestruturação das vinhas, que dura há 16 anos, fruto de um programa no âmbito do qual “35% do território vitivinícola nacional está reestruturado. No que diz respeito à Península de Setúbal, 45% da área vitivinícola foi reestruturada”, especificou.

Considerando o “bom momento” que a agricultura portuguesa está a passar, Luís Vieira terminou com a ideia de que “o sector vitivinícola é um sector de futuro e um sector maduro, onde o Estado tem pouca intervenção. Temos, efectivamente, de reconhecer que toda a arquitectura institucional é da responsabilidade dos nossos vitivinicultores e empresários e o Estado foi perdendo a sua influência, reconhecendo aos intervenientes do sector a capacidade de resolver os problemas”.

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