6 Maio 2024, Segunda-feira
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Desaire no jogo decisivo não belisca época fantástica do futsal vitoriano

Sadinos adiantaram-se no marcador, mas não impediram reviravolta albicastrense na segunda parte

 

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A equipa de futsal do Vitória falhou no sábado o objectivo de se sagrar campeão nacional da 3ª Divisão, após perder (3-1), no Pavilhão Antoine Velge, na derradeira jornada da fase de apuramento de campeão, com a Associação Recreativa do Bairro Boa Esperança, emblema da cidade de Castelo Branco, que, tal como os sadinos, já tinha assegurado a subida à 2ª Divisão Nacional.

Obrigados a vencer para ultrapassarem na classificação o líder Boa Esperança, os setubalenses, treinados por Naná, conseguiram no primeiro tempo adiantar-se no marcador graças ao golo de Luiz Fassy, aos 14 minutos. No entanto, o conjunto albicastrense, que precisava apenas de um empate para manter a 1ª posição e erguer o troféu respondeu após o intervalo, acabando por vencer 3-1.

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Logo a abrir o segundo tempo, aos 21 minutos, os forasteiros repuseram a igualdade por intermédio de Diogo Ferreira, jogador que rematou colocado surpreendendo o guarda-redes Carlos Pedreiro. Já na recta final do encontro, quando o Vitória apostava tudo na tentativa de voltar para a frente do marcador, António Cardoso (36) e Fábio Carrilho (39) fizeram o 3-1 final.

Depois de terem realizado uma época fantástica e terem chegado ao derradeiro jogo a um triunfo de conquistar o título nacional da 3ª divisão, a equipa merecia ter-se despedido do Pavilhão Antoine Velge, independentemente do resultado que se veio a verificar, com casa cheia. Não aconteceu e a prová-lo está o facto de ocasionalmente os cerca de 50 adeptos adversários presentes na bancada terem conseguido estar por cima no apoio à sua equipa.

Obviamente que o facto da lotação do recinto dos verdes e brancos ter ficado aquém das expectativas não explica o desaire, mas, seguramente, com um pavilhão em ebulição, poderia ter catapultado os jogadores em alguns momentos do jogo como por exemplo quando o Vitória jogou em superioridade numérica nos minutos finais da primeira parte devido à expulsão de um atleta da Boa Esperança.

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Em relação ao jogo, o Vitória assumiu as rédeas do mesmo logo após o apito inicial. Nesse período, os sadinos só não se adiantaram no marcador porque o guarda-redes David Matos travou os remates de Luiz Fassy, logo no primeiro minuto, e o capitão João Neves rematou ao poste esquerdo e à trave da baliza, aos quatro e seis minutos, respectivamente.

A Boa Esperança respondeu à pressão inicial e ficou perto de inaugurar o marcador, aos seis e sete minutos, quando Fábio Carrilho, por duas vezes, Mateus Silva viram o guardião Carlos Pedreiro opor-se aos remates. Os comandados de Naná voltaram à carga e, já depois de Luiz Fassy ter ameaçado marcar, aos oito minutos, o veterano, de 36 anos, fez o 1-0, aos 14, na sequência de um ataque rápido e uma assistência de um colega vinda da direita.

 

Superioridade desaproveitada

 

Em desvantagem no marcador, o emblema de Castelo Branco sofreu novo revés nos derradeiros minutos da primeira parte quando Diogo Rodrigues foi expulso (por acumulação de cartões amarelos) e deixou a sua equipa a jogar com menos uma unidade. Com mais um elemento em campo, os sadinos tentaram tirar partido dessa situação antes do intervalo, mas não tiveram efeitos práticos devido a duas excelentes intervenções do guarda-redes contrário.

Após o reatamento, o Vitória começou instalado no meio-campo contrário, mas o adversário foi mais eficaz na finalização. Aos 21 minutos, Diogo Ferreira desferiu um remate colocado no flanco esquerdo que surpreendeu o guardião sadino que nada conseguiu fazer para impedir que a bola entrasse na baliza junto ao ângulo superior direito.

Com 1-1 no marcador, os verdes e brancos tudo fizeram para voltar para a dianteira do marcador, mas o guarda-redes David Matos, que foi sem dúvida o homem do jogo ao evitar inúmeras vezes que os sadinos ‘facturassem’, opôs-se com um par de defesas extraordinárias a remates desferidos por João Neves e Luiz Fassy, aos 27 e 36 minutos, respectivamente.

Com o tempo a esgotar-se, o Vitória arriscava cada vez mais e a Boa Esperança aproveitou essa situação para chegar ao 2-1, aos 36 minutos, por intermédio de António Cardoso. Com 03:26 minutos para jogar depois do golo, Naná prescindiu do guarda-redes Carlos Pedreiro, passando a baliza a estar também a cargo do capitão João Neves.

Nos instantes finais, o Vitória não teve a clarividência necessária para fazer mossa na baliza contrária. Ao invés, a Boa Esperança tirou partido do desespero sadino em querer chegar ao golo para desferir o golpe final aos 39 minutos, momento em que o capitão Fábio Carrilho, a 58 segundos do fim do encontro, apontou o 3-1 que confirmou o triunfo e a conquista da taça de campeão que momentos depois o mesmo jogador ergueu.

Ao mesmo tempo que os albicastrenses, que apenas precisavam de um empate para confirmar o título de campeões, celebravam a conquista do título, os adeptos sadinos que presenciaram o encontro e ao longo da época estiveram ao lado da equipa de futsal aplaudiram os jogadores e a equipa técnica em sinal de reconhecimento pela temporada realizada.

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