20 Maio 2024, Segunda-feira

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“Alcançar o título seria encerrar uma primeira época com chave de ouro”

“Alcançar o título seria encerrar uma primeira época com chave de ouro”

“Alcançar o título seria encerrar uma primeira época com chave de ouro”

Vitória e Tirsense discutem domingo, 16 horas, no Bonfim, a primeira mão da final da 3.ª Divisão

 

 

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Na época em que foi criada a equipa de futebol feminino, o Vitória, depois de já ter assegurado a subida à 2.ª Divisão Nacional, vai lutar pela conquista do título de campeão da 3.ª Divisão. O primeiro jogo da final, que será discutida a duas mãos com o FC Tirsense, realiza-se domingo, pelas 16 horas, no Bonfim, estádio em que as sadinas tudo vão fazer para ganhar vantagem sobre a formação nortenha, que as vitorianas voltam a defrontar a 11 de Junho na segunda mão da final.

O treinador Ricardo Miguel Vieira não esconde que trazer a taça de campeão para Setúbal é algo que todos desejam e acreditam que pode acontecer. “Chegar a este momento da época e dizer que já conseguimos o que queríamos seria mentir. Qualquer equipa do Vitória deve ter a ambição intrínseca no ADN vitoriano. Alcançar o título seria encerrar uma primeira época com chave de ouro e um presente mais do que merecido para toda a equipa e, a acima de tudo, para os nossos adeptos”.

Questionado por O SETUBALENSE sobre se existe um favorito para a final, o técnico do conjunto verde e branco, de 32 anos, é peremptório. “Qualquer equipa que chegue a uma final é porque trabalhou para cá chegar. Não é qualquer um que o consegue. Estamos a falar de duas equipas, num total de 69 que iniciaram esta competição. Ou seja, ambas tiveram de provar o seu valor e ultrapassar os obstáculos que lhes foram colocados no caminho, de uma forma muito competente”.

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No entanto, o jovem treinador frisa que para as duas derradeiras partidas que Vitória e Tirsense têm pela frente o percurso feito até aqui não tem influência no que que vai acontecer. “No entanto, esse caminho, nesta fase, pouco importa. As finais são jogos completamente diferentes e, se fosse apenas um jogo em campo neutro, ainda mais diferente seria. Tenho a certeza de que serão dois excelentes jogos de futebol”, vaticina.

Sobre o Tirsense e as cautelas a ter com um oponente que terminou a série Norte à frente de Lusitânia de Lourosa e Boavista, o treinador destaca a forma aguerrida como encaram todos os encontros. “Daquilo que fomos analisando da Série Norte sobre os nossos possíveis adversários – quando nos qualificámos, existiam ainda três candidatos – sabemos que o FC Tirsense tem uma boa dinâmica de jogo e, tal como todas as equipas nortenhas, são um colectivo que não vira a cara à luta, seja em que momento ou situação for”.

E acrescenta: “Fará certamente de tudo para ganhar estes dois jogos. Aproveito para lhes dar os parabéns por terem conseguido a subida de divisão e pela presença na final nacional”. Recorde-se que o segundo jogo da final entre os vencedores da Série Norte (Tirsense) e Sul (Vitória) terá como palco o Estádio Abel Alves Figueiredo, em Santo Tirso, a 11 de Junho, pelas 16 horas.

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O SETUBALENSE desafiou Ricardo Miguel Vieira a partilhar com os adeptos, em linhas gerais, qual vai ser a mensagem que vai passar às jogadoras antes de subirem ao relvado no Estádio do Bonfim. Sem se alongar, o timoneiro da equipa sadina disse: “resumidamente, e recorrendo a uma frase já bastante usada, as finais não se jogam, ganham-se”, vincou o ex-treinador da Escola de Futebol Feminino de Setúbal.

Em relação ao facto de terem o Bonfim como palco do jogo de domingo, o técnico, tal como já tinha acontecido a 14 de Maio quando aí defrontaram o A-dos-Francos, em partida da 13.ª jornada da 2.ª fase do campeonato, admite que será especial. “Jogar no Bonfim é sempre um factor de motivação para qualquer atleta do Vitória. Se a bancada estiver bem composta, como no nosso último jogo em casa, e sei que vai estar pois os adeptos vitorianos não falham, melhor ainda”.

Ainda sobre o palco da primeira mão da final, Ricardo Miguel Vieira revela que ninguém fica indiferente quando pisa o relvado, com ou sem público, seja em jogos ou em treinos. “É um estádio que tem uma mística incrível, ao ponto de, mesmo vazio, transmitir um ambiente diferente de tudo o resto. Senti-o quando aí treinámos”, referiu o treinador que viu o Vitória somar 20 triunfos e dois empates nas 22 jornadas realizadas no campeonato da 3.ª Divisão.

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