Estava diante da TV para satisfazer uma mórbida curiosidade de saber como vão as “coisas” do mundo, curiosidade que, apesar dos meus 96 anos de idade, sempre me atormenta, se outras razões não tivesse, para saber se as minhas bisnetinhas ainda terão mundo para viver!
A 24 de fevereiro de 2022, a Europa mudou. A Ucrânia, que já enfrentava a violação da sua integridade territorial e combatia uma secessão interna, foi violentamente invadida pela Rússia.
A história da humanidade confunde-se com o acesso e usufruto de matérias-primas minerais e assim continuará a ser, qualquer que seja o modelo de desenvolvimento considerado.
Para o artigo de hoje não há título bonitinho – é bastante autoexplicativo e condensa bem uma ideia que seria de esperar que fosse consensual sobre políticas de educação: não se fecham escolas.
Pedro Álvares Cabral atravessa o Atlântico e chega à América do Sul (o nosso Brasil). Cristóvão Colombo chega à América Central convencido de que tinha chegado à Índia.
Celebrámos recentemente, dia 9 de maio, o dia da Europa, um momento que nos remete automaticamente para o importante passo dado por Robert Schuman em direção à criação de um espaço de encontro de ideias, forças soberanas que em conjunto pudessem dar origem à paz, à justiça, à liberdade e à solidariedade.
Repentinamente uns tantos privilegiados viram os céus iluminarem-se com um risco luminoso que rapidamente desapareceu deixando esses privilegiados alarmados e receosos.
Há praticamente um ano, escrevi aqui um artigo com o título “Na Margem Sul, jamais?” (link), sobre a elevada probabilidade da decisão sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa