Apesar dos chumbos e abstenções da oposição o Plano Director Municipal do município do Litoral Alentejano vai avançar. Contributos da população foram integrados no documento
Quase a terminar o ano de 2024 o concelho de Grândola alcançou uma meta há muito esperada. A 16 de Dezembro o novo Plano Director Municipal (PDM) daquele município do Litoral Alentejano foi aprovado em assembleia municipal, apesar de contar com abstenções e chumbos dos partidos da oposição e críticas de várias associações.
Antes disso, já em Outubro desse ano, encerrou a consulta pública do documento que contou com 81 participações que foram tidas em conta na elaboração do novo plano territorial, segundo a autarquia.
Uma das medidas defendidas pela Câmara Municipal de Grândola foi a intenção de reduzir cerca de 7100 camas turísticas (em torno de 40%) que estavam projectadas para ser executadas na zona litoral do concelho, por forma também a travar o surgimento de novos empreendimentos turísticos. Estas, por outro lado, vão ser orientadas para o interior do concelho no sentido de criar um turismo mais “sustentável”. Ainda nestes moldes, e recuando a Abril de 2022, a Assembleia Municipal de Grândola tinha nessa altura aprovado a suspensão parcial do PDM nas freguesias de Carvalhal, Melides e na União das Freguesias de Grândola e Santa Margarida da Serra e a adopção de “medidas preventivas” para impedir a especulação imobiliária.
No novo documento está prevista a criação da Zona de Elevada Pressão Turística (ZEPT), para abranger as freguesias de Carvalhal, Melides e a União das Freguesias de Grândola e Santa Margarida da Serra. “A sustentabilidade do território, a defesa dos recursos hídricos e do ambiente” foram algumas das medidas defendidas durante a elaboração e discussão do projecto.
