Neste mundo conturbado em que vivemos, cheio de acontecimentos violentos nos quatro quadrantes do mundo, torna-se urgente que os problemas da PAZ sejam trazidos com frequência à discussão pública.
Os negócios nesta sociedade de consumo inventam mil e um processos para aumentar os seus lucros , o verdadeiro e único objetivo do capital que domina toda a organização da nossa sociedade.
Mais um ano que passa e os homens e as organizações que têm e orientam os dinheiros que fazem girar a este Mundo reúnem-se, como há já muitos anos, na cidade de Davos,
A reunião de Madrid para debater e tomar decisões sobre os desastres ecológicos que se têm sucedido nos últimos anos e que vieram dar razão a muitos cientistas e observadores das causas e das consequência desses desastres
Estão fazendo eco em todo o mundo as palavras frequentes do atual Papa Francisco (dizer eco soa a pouco pois são autênticas proclamações!) que a qualquer pretexto nos fala dos pobres, querendo uma Igreja pobre para os pobres, querendo centrar toda a atuação dos católicos na centralidade dos pobres.
Segundo as normas da Igreja passou-se o dia primeiro de Novembro pensando “em todos os santos”, comemorando tantas pessoas que por esse mundo fora e através dos séculos levaram uma vida dedicada aos outros, fazendo o bem e espalhando afeto à sua volta, alguns sacrificando a sua própria vida.
Nos velhos temos o povo era uma parte da população que vivia miseravelmente ao serviço duma minoria que constituía a chamada nobreza – e assim foi séculos e séculos.
O processo evolutivo do ser humano, levou milhões de anos (já não falando da origem da vida!) até chegar aos primeiros hominídeos que desembocaram no Homo Sapiens – o ser inteligente que “sabe que sabe” para se diferenciar de muitos outros seres onde vemos inteligência mas disso não têm consciência -.
O primeiro Ministro da Saúde, se não me falha a memória, foi um político de Setúbal, Maldonado Gonelha , pois os assuntos da saúde eram detidos por uma secretaria de estado dependente do Ministério dos Assuntos Sociais.
Os jornais, as rádios e as televisões têm enchido os nossos olhos e ouvidos com notícias das eleições que se aproximam – e há entrevistas, debates, comentários , críticas e sondagens.
O mês de Agosto que agora termina é o período forte das férias (para quem as pode ter!), mês em que, em teoria, as famílias e as pessoas em geral têm o seu tempo de recuperação das forças e energias despendidas com o trabalho físico ou intelectual a que todos somos obrigados.
Vamos a pouco e pouco tomando consciência de que o nosso planeta está na realidade perante uma ameaça grave, provocada pelo comportamento dos homens, pelo tipo de organização social e económica em que nos fomos fixando
É hoje para mim extremamente doloroso estar atento aos noticiários dos vários órgãos de informação, sejam escritos, de imagem ou de rádio, sem esquecer o grande império das redes sociais que cada vez se tornam mais importantes e dominantes, pois andam permanentemente nos nossos bolsos duma maneira viciante.
Acontecimentos e reuniões internacionais faziam grandes manchetes nos órgãos de informação nestes últimos dias – uma reunião dos G20 no Japão e grande afã de reuniões em Bruxelas para se encontrarem os nomes (e as orientações políticas) dos novos políticos que devem conduzir os destinos da União Europeia.
É já um lugar comum dizer-se que o nosso SNS foi a maior conquista do 25 de Abril de 74 , e dizem-no hoje políticos da direita à esquerda do leque de tendências políticas – dizem-no os políticos e a generalidade dos cidadãos.
O nosso actual Papa Francisco diz que a nossa sociedade é um túnel sem fim de miséria que exclui a maioria da população, e que tal situação é insustentável.
Aí está um dia propício para se fazer uma meditação sobre a sociedade em que vivemos, especialmente em Portugal à volta de Luis Vaz de Camões que consagrou em verso o génio e força dos homens portugueses.