4 Maio 2024, Sábado
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Comissão de utentes da saúde exige construção imediata de novo “Hospital Montijo-Alcochete”

Existem 17 mil sem médico de família e o protocolo de criação do Centro Hospitalar Barreiro Montijo continua por cumprir

 

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A Comissão de Utentes da Saúde do Montijo exige a “imediata construção do Hospital Montijo-Alcochete”. Esta é apenas uma das reivindicações que aquele organismo apresentou numa tribuna pública realizada, na passada quarta-feira, 20, junto ao centro de saúde montijense.

A acção de protesto e esclarecimento visou despertar sensibilidades para os problemas que se sentem no sector da saúde, a nível nacional e, sobretudo, local.

“No concelho do Montijo existem mais de 17 mil utentes sem médico de família. O protocolo celebrado aquando da criação do Centro Hospitalar Barreiro Montijo nunca foi cumprido. Os serviços do Hospital do Montijo chegaram a uma situação preocupante para os utentes”, justifica a comissão de utentes em comunicado, ao mesmo tempo que exige “a tomada de medidas que respondam aos problemas existentes”.

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No documento, os utentes enumeram sete acções que consideram necessárias para melhorar a qualidade dos serviços prestados. “A contratação e fixação de profissionais no Serviço Nacional de Saúde (SNS), para assegurar o adequado funcionamento dos serviços nos cuidados de saúde primários e nos hospitais”, “a valorização das carreiras e das remunerações de todos os profissionais” do sector e “a implementação do regime de dedicação exclusiva” são três das medidas que a comissão de utentes defende e que transmitiu a quem passava pelas imediações do centro de saúde.

Incentivos e alargamento de horário de atendimento

O organismo considera também essencial “o alargamento dos incentivos para a fixação de profissionais em áreas com carências em saúde” assim como “o investimento na modernização de instalações e equipamentos e na internalização de meios complementares de diagnóstico e terapêutica”.

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No conjunto de medidas – que incluem a exigência da construção de um novo hospital – figura ainda “o alargamento do horário de atendimento dos centros de saúde”, tendo em vista uma aposta cada vez maior “na prevenção”, e “a abertura de pelo menos uma unidade em cada concelho”. E esta última medida, de acordo com a comissão de utentes, assenta num pressuposto bem definido. Garantir “o atendimento permanente dos utentes em situação aguda, evitando o recurso muitas vezes injustificado às urgências do hospital”. Medidas que, a serem adoptadas, “passam pelo reforço de profissionais e de meios”, frisa a comissão de utentes do Montijo.

A estas acções o organismo acrescenta ainda uma manifestação de “rejeição e repúdio total” pelo “presente processo de transferência de competências” do Estado para as autarquias locais na área da saúde. “O seu avanço choca com o direito constitucional e humano que todos os cidadãos têm no acesso à saúde, independentemente das suas condições económicas e sociais”, afirma a comissão de utentes que, a concluir, lembra que o SNS deve constituir-se como “garante do direito à protecção da saúde”, de acesso “universal, geral e gratuito”.

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