26 Maio 2024, Domingo

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Pinhal Novo. Memorial do Arco da Ponte já brilha na Avenida dos Ferroviários

Pinhal Novo. Memorial do Arco da Ponte já brilha na Avenida dos Ferroviários

Pinhal Novo. Memorial do Arco da Ponte já brilha na Avenida dos Ferroviários

Criação colectiva agrega um conjunto de memórias e histórias ligadas ao antigo monumento da Rua de Olivença

Kim Prisu, João Palmela e Pedro Botelho são os criadores do mais recente monumento que veio acrescentar memória identitária à vila de Pinhal Novo. O Memorial do Arco da Ponte já brilha desde domingo, 1, na Avenida dos Ferroviários, inaugurado que foi no âmbito das celebrações do Dia da Restauração do Concelho de Palmela.

A obra, localizada na urbanização de Val’Flores “agrega um conjunto de memórias e histórias ligadas ao antigo Arco da Ponte da Rua de Olivença”, explica a Câmara Municipal de Palmela, em nota de Imprensa.

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“O resultado, agora partilhado com a comunidade, é este Memorial do Arco da Ponte que, com os seus oito elementos, evoca diversas leituras e narrativas, a partir das vivências de uma população que, em particular, durante o Estado Novo, não dispunha de muito”, salienta a autarquia.

Em tempos idos, o antigo Arco da Ponte foi um local onde “se namorava, brincava e escorregava pelo contraforte”. Ali, lembra a edilidade, “deixavam-se sapatos já usados para que os menos afortunados lhes dessem, ainda, aproveitamento”.
Daí o “grande valor sentimental” que o antigo Arco da Ponte tem para a população pinhalnovense.

O memorial faz agora renascer uma parte significativa do ADN da comunidade. Exalta o antigo Arco da Ponte que “foi construído nos anos 30 do século XX” e que “viria a ser desmantelado entre 2002 e 2003, no âmbito das obras de construção da nova estação ferroviária”, deixando para trás memórias de muitas vidas, recorda o município. Na altura as autarquias “lutaram pela manutenção ou deslocalização” do antigo monumento, porém “a REFER alegou a impossibilidade de salvaguarda” da referida obra de engenharia. Ainda assim, a Junta de Freguesia viria a conseguir que “a pedra de cantaria fosse salvaguardada para utilização futura”.

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O passado, o presente e o futuro são agora assinalados com o memorial erigido da autoria de Kim Prisu, João Palmela e Pedro Botelho. Artistas que, segundo o presidente da autarquia, Álvaro Balseiro Amaro, “souberam ler e interpretar os testemunhos partilhados para idealizar o monumento”. O processo, participativo, para a construção do memorial “foi iniciado em 2017”. Englobou “uma sessão pública, recolha de fotografias e memória oral pelo Museu Municipal, no âmbito do projecto ‘Álbum de Família’”, além da “apresentação pública na Semana da Freguesia”, elencou Álvaro Amaro, durante a cerimónia de inauguração, sem deixar de enaltecer o contributo de todos os que “enriqueceram” o processo, ao mesmo tempo que recordou os “usos e vocações” do antigo Arco da Ponte, quer ao nível da “cultura ferroviária” quer enquanto “ponto de socialização”.

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