Maria José Morujo Cameira, Jaime Manuel Figueiredo Beira Alta foram reconhecidos

“Isto é uma cerimónia de homenagem, despedidas não têm lugar aqui. Estamos aqui para celebrar o fim da vossa carreira e celebrar toda essa carreira que agora, conhecidamente, chega ao fim”. As palavras são de Carlos Resende da Silva, superintendente e Comandante Distrital de Setúbal da Polícia de Segurança Pública (PSP) que na sexta-feira presidiu à cerimónia de “Mudança de Turno” de três polícias de comando.

Os chefes-coordenadores Maria José Morujo G. Cameira, Jaime Manuel Figueiredo Beira Alta, e, Eduardo Marques Carvalho foram os homenageados na sessão solene que teve lugar no Salão Nobre do edifício do antigo Governo Civil. Os agora pré-aposentados mereceram ovação pelos quase 40 anos de serviço que prestaram às autoridades e em prol da segurança da região.

Durante o seu discurso o Comandante Distrital lembrou a importância destas cerimónias realçando a valorização a quem dá a vida pela cidadania. “Estas cerimónias não são algo dispensável, são situações importantes, as pessoas devem ser homenageadas”.

“Foram de facto muitos anos. Durante esses anos muitos episódios, muitas situações, muitos momentos, muitas pessoas foram chegando, muitos momentos bons, momentos
mais difíceis, sem dúvida. Ninguém passa por esta força sem ter muitas histórias para contar”, acrescentou ainda Carlos Resende da Silva.

Após a solenidade onde os homenageados receberam diplomas de mérito, sessão que contou com a presença de pelo menos duas dezenas de agentes da força de segurança, foram prestadas honras aos três polícias que realizaram pela última vez a sua formatura.

Carlos Resende da Silva elogia efectivo da PSP

Pouco mais de nove meses depois de ter assumido o Comando Distrital de Setúbal da PSP, o superintendente Carlos Resende da Silva disse, em entrevista à PopularFM e a O SETUBALENSE, que há muitos aspectos a melhorar na força de segurança.

Seja a nível interno, onde identifica a melhoria na “disciplina, o enquadramento hierárquico, a liderança, o profissionalismo do pessoal”, o comandante fala ainda a nível externo onde assume o compromisso de “melhorar a vertente da proximidade, tendo presente que a proximidade implica sempre a alocação de recursos a grupos mais vulneráveis, mas mais restritos”.

Elogiou ainda o efectivo de cerca de 1200 homens que comanda ao referir que “o maior capital” desta formação é a “boa vontade, vocação, dedicação e entrega ao trabalho”, factores que considera “fazer a diferença”.