Presidente da Câmara reuniu-se com a governante no Ministério da Saúde. Antes, recebeu a administração da ULSAR nos Paços do Concelho
A reabilitação dos centros de saúde no concelho e habitação a preços acessíveis para profissionais de saúde foram dois dos temas que Carlos Albino, presidente da Câmara Municipal da Moita, apresentou no passado dia 15, à tarde, à secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé.
Acompanhado por Anabela Rosa, vereadora responsável pelo pelouro da Saúde, o líder do executivo municipal da Moita reivindicou à governante, em reunião realizada nas instalações do Ministério da Saúde, intervenções nos equipamentos onde são prestados cuidados de saúde primários.
“Um dos assuntos abordados prende-se com o financiamento para a reabilitação dos centros de saúde de Moita, Vale da Amoreira e Alhos Vedros, cujos problemas estão já identificados pela Câmara Municipal e foram transmitidos há alguns meses à Administração Central do Sistema de Saúde”, lê-se numa nota de Imprensa da autarquia.
“Neste encontro, o presidente Carlos Albino voltou ainda a mostrar a disponibilidade da autarquia para que o antigo edifício do Centro de Saúde da Baixa da Banheira possa ser convertido para habitação a preços acessíveis destinada a profissionais de saúde”, adianta a edilidade.
Serviços para Alhos Vedros e Fonte da Prata
Antes, pela manhã, os dois autarcas já se haviam reunido nos Paços do Concelho com a nova administração da Unidade Local de Saúde do Arco Ribeirinho (ULSAR).
“Foi igualmente abordada a questão da urgência na reabilitação dos centros de saúde do concelho, assunto que seria mais tarde debatido na reunião com a secretárria de Estado da Gestão da Saúde”, revela o município na mesma nota.
O encontro permitiu, porém, debater e analisar outras matérias. “A ULSAR fez um balanço muito positivo ao projecto-piloto das teleconsultas que iniciou há poucos meses no [novo] Centro de Saúde da Baixa da Banheira, revelando que estas irão estender-se, muito em breve, ao Centro de Saúde de Alhos Vedros”, indica a autarquia, que viu a administração da ULSAR anuir a uma outra pretensão.
“No que diz respeito à Unidade Móvel de Saúde, a Câmara Municipal propôs que o serviço fosse alargado à Quinta da Fonte da Prata, passando assim para cinco as localidades abrangidas, sugestão que teve a concordância da ULSAR”, faz notar o município, a concluir.