23 Julho 2024, Terça-feira

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Menino insultado e agredido com violência por colega no recreio da escola 

Menino insultado e agredido com violência por colega no recreio da escola 

Menino insultado e agredido com violência por colega no recreio da escola 

Rapaz de 14 anos, de ascendência brasileira, foi insultado e agredido por outro aluno, de 16 anos

 

Um rapaz de 14 anos com ascendência brasileira foi alvo de insultos racistas e agressões violentas dentro da escola em Grândola por um colega mais velho. O caso ocorreu na tarde desta quinta-feira no recreio da Escola Básica D. Jorge de Lencastre, em Grândola e já foi aberto procedimento disciplinar, anunciou o Ministério da Educação.

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De acordo com Miriam Gomes, o seu filho Miguel estava no recreio com colegas quando foi alvo de insultos racistas por um colega mais velho, com 16 anos. “O meu filho pediu para que parasse com os insultos, mas o rapaz agrediu-o violentamente, primeiro com um golpe mata-leão e depois com murro e pontapés quando estava já no chão”.

Miriam recebeu o telefonema do seu filho perto das 16 horas a contar o que aconteceu, a queixar-se de dores, e foi logo ter com ele à escola. Foi a própria que levou o rapaz para o Serviço de Urgência Básica de Alcácer do Sal, na sua viatura. Na unidade de saúde, o menor foi imobilizado com um colar cervical e submetido a exames de despistagem de danos permanentes na coluna.

“Felizmente não houve danos permanentes, mas ele podia ter ficado paralisado devido ao ataque de que foi alvo”, conta a mãe, que regressou a casa pelas 21:30, com o filho, após alta hospitalar. O menino não regressou à escola na sexta-feira, está a recuperar, mas a mãe dirigiu-se à GNR para apresentar queixa.

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“Na GNR fui informada de que por ter sido uma agressão dentro da escola, que tinha que ser a própria escola a denunciar para que o caso seguisse para tribunal, o que não aconteceu”. Miriam dirigiu-se à escola para falar com a direção. “Primeiro disseram-me que tinha que falar com o diretor de turma, mas isto aconteceu no recreio, não na sala de aula e consegui então falar com a direção que me informou que iam analisar o que tinha acontecido, comunicar às autoridades e que no espaço de três semanas podia ter uma resposta”, afirma Miriam Gomes, que se diz surpreendida por não ter sido accionada a GNR no momento das agressões.

A GNR confirmou que apenas esta sexta-feira teve conhecimento da agressão. Os militares da Escola Segura dirigiram-se à escola para se inteirarem do sucedido.

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