Inês de Medeiros confirma recandidatura à presidência da Câmara de Almada

Inês de Medeiros confirma recandidatura à presidência da Câmara de Almada

Inês de Medeiros confirma recandidatura à presidência da Câmara de Almada

Inês de Medeiros garante que a falta de habitação pública está em resolução|Inês de Medeiros garante que a falta de habitação pública está em resolução

Já era comentado que a actual presidente da Câmara de Almada queria dar continuidade ao actual mandato, e confirmou  

 

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A socialista Inês de Medeiros confirmou ontem, em entrevista ao jornal Público, a recandidatura à presidência da Câmara de Almada. Uma decisão que era esperada e tida como incontornável dentro da estrutura concelhia do PS almadense, depois da ex-deputada à Assembleia da República ter conseguido afastar a CDU da gestão do concelho, após uma hegemonia de 1976 até às autárquicas de 2017.

Para Inês de Medeiros a recandidatura vem numa “lógica” de “continuação” de projectos para Almada, os quais “não se fazem em quatro anos”, embora alguns já estejam em curso caso do Innovation District que, além de reabilitar uma grande área do território da freguesia de Caparica, vem “aprofundar a ligação entre Almada e a Faculdade de Ciências e Tecnologia”.

Do actual mandato, que avalia como “absolutamente excepcional”, ficam ainda obras estruturantes como a requalificação da Rua dos Pescadores, na Costa de Caparica, a reabilitação de parques infantis e retirar o amianto das escolas. Em fase de arranque estão outras obras como a renovação da Estrada Florestal. No conjunto, são intervenções de reabilitação do espaço público que considera importantes, e acusa a CDU de as ter protelado.

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Uma das pechas do município é a habitação, dita social, e também na resolução deste problema diz que foram dados “passos de gigante”. Sem apontar directamente o dedo à política da CDU durante os anos que governou o concelho, afirma que “não havia um regulamento de atribuição de casas, nem levantamento dos beneficiários da habitação pública”, fala inclusivamente em “registos mal feitos”. E revela: “Não sabíamos quem estava nas casas”.

Sobre esta área, garante que foram “concluídos 25 projectos”, para apresentar ao Plano de Recuperação e Resiliência, e lançados projectos para a “construção de 100 fogos, além da Câmara ter assinado um protocolo com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana para “3 500 fogos no Monte da Caparica”.

Sobre a candidatura da actual presidente da Câmara de Setúbal, a comunista Maria das Dores Meira, à presidente da Câmara de Almada, comenta que “a única proposta concreta” que apresentou foi sobre o Metro Sul do Tejo e, mesmo assim, a ideia “vem com uma década de atraso”, e a sua concretização “não depende da Câmara”.

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A candidata da CDU, na apresentação pública da candidatura defendeu que o Metro Sul do Tejo devia passar a ser subterrâneo no centro da cidade, e Inês de Medeiros lembra que essa foi a vontade do PS na altura dos debates da construção da linha, no início da primeira década de 2000, a qual foi “liminarmente chumbada” pela CDU. “Isto diz muito sobre a visão que se tem do que é a política autárquica”, acrescenta.

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