30 Abril 2024, Terça-feira
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Governo com “disponibilidade total” para melhorar condições na travessia do Sado

Autarcas de Setúbal, Alcácer e Grândola defenderam junto do ministro João Galamba a inclusão da travessia fluvial no passe Navegante

 

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O ministro das Infraestruturas está “perfeitamente disponível” para criar melhores condições à circulação da travessia do Sado. A garantia é dada pelos presidentes das câmaras de Setúbal, Alcácer e Grândola, que defenderam, ontem, junto de João Galamba, ministro das Infraestruturas, a inclusão da travessia fluvial entre Setúbal e Troia no passe Navegante, tendo o governante manifestado a sua disponibilidade e empenho para aprofundar esta situação, no sentido de se trabalhar para a alterar.

André Martins, líder da autarquia setubalense, disse a O SETUBALENSE que o ministro manifestou a disponibilidade para conhecer melhor a situação e ver que medidas ou caminhos é que se podem seguir no sentido de “ultrapassar a situação” para que a ligação se transforme numa concessão de transporte público.

O edil sadino esclareceu que esta situação se coloca porque existe uma autoridade portuária, que é o Porto de Setúbal,  que tem uma concessão com uma empresa privada, considerando que se trata de uma situação que “não é normal”.

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“Há entidades que são constituídas e que têm condições e capacidade para fazer concessões de transportes, algo que não é o caso do Porto de Setúbal. Depois há este contrato que foi estabelecido e, portanto, naturalmente que há interesses privados envolvidos nisto e tem de se encontrar um caminho, de forma a se ultrapassar este problema”.

No entender do autarca, a grande questão que se coloca é qual o caminho para “se chegar lá”, tendo em conta que existe um contrato entre o Porto de Setúbal e a Atlantic Ferries. “É necessário salvaguardar naturalmente esses interesses que estão estabelecidos neste contrato e ver qual é a melhor forma para ultrapassar essa situação, para criarmos um serviço público de transportes que seja, em termos de custos para os utentes, equivalente àquilo que acontece na travessia do Rio Tejo”, esclareceu.

Nesse sentido, ficou já marcada uma reunião para se continuar a aprofundar a situação e para serem encontrados os caminhos no sentido de resolver a situação. Este novo encontro está agendado para o próximo dia 30 de Outubro.

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“Depois dessa reunião iremos avaliar qual é o melhor caminho, e o que mais se adequa a esta situação”, realçou o autarca.

 

Inclusão da travessia no passe Navegante é possibilidade

A integração desta travessia no Passe Navegante é vista como uma das possibilidades. “É necessário ter em atenção porque isso não é uma decisão do ministro, implica naturalmente que a Área Metropolitana de Lisboa também esteja de acordo. Nesse sentido nós também pedimos uma reunião à presidente do Conselho Metropolitano, no sentido de colocarmos a questão para ser considerada”, confessou André Martins.

O presidente do município enalteceu ainda que se há problemas na mobilidade, deve ser o Estado central a “assumir também” uma responsabilidade.

“No fundo o entendimento dos três municípios é que a Área Metropolitana pode ter uma comparticipação, de modo que o passe Navegante venha a abranger a travessia do Sado, mas cabe também ao Estado central assumir uma quota-parte da responsabilidade naquilo que é o financiamento do serviço de transportes públicos”.

André Martins salientou também o “reconhecimento”, por parte do ministro, da “justeza da iniciativa” que estes três municípios tomaram relativamente a uma situação que é “desajustada” e que “acaba por ser uma injustiça”.

“O Sado, em vez de ser um meio que liga dois territórios é uma barreira que se ergue entre os territórios, o de Setúbal com o Litoral Alentejano”, concluiu.

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