Empresa encontra-se a desenvolver novas medidas para estimular os seus funcionários
A HALL Imobiliária lançou em 2020 o projecto ECEM – Equilíbrio entre Corpo Espírito e Mente, no princípio do confinamento da população devido à pandemia, numa altura em que ninguém sabia o que iria acontecer e num ramo que habitualmente exige a execução de rotinas.
A iniciativa, adianta Nuno Aboim, CEO da empresa, teve como principal meta “equilibrar o turbilhão de emoções que todos estávamos a sentir com a incerteza do que se iria passar a seguir”, afirmou, relativamente ao período em que as pessoas estavam em suas casas.
O responsável adiantou que, inicialmente, “tínhamos meditação e yoga” logo pela manhã, com “uma ‘personal trainer’ que dava aulas de grupo três vezes por semana” e consultas semanais de nutrição, online, com workshops de comida saudável.
“Com o desconfinamento decidi manter este projecto numa versão presencial que tem evoluído ao longo dos últimos dois meses”, sendo que actualmente a imobiliária já está a desenvolver a versão 3.0 do plano iniciado em casa.
“Neste momento o projecto está também a contagiar as famílias dos colaboradores para algumas actividades, tais como caminhadas na Serra da Arrábida, ao fim-de-semana, aulas de yoga ao domingo, sessões de meditação presencial às sextas à noite”, assim como “workshops de nutrição saudável [e] consultas presenciais nas nossas agências com Debora Norgy”, afirmou, sendo que a única actividade que se destina apenas aos colaboradores da Hall é o exercício físico.
“A nossa empresa paga o ginásio aos nossos colaboradores, eles escolhem onde querem praticar exercício” e cabe à imobiliária assumir o custo.
O responsável adiantou a O SETUBALENSE que “nem todos os colaboradores aderiram 100% ao projecto”, dado ser natural que uns se identifiquem mais com a parte física e outros com a parte mental.
Ainda assim, adianta, “todos participam no hábito saudável que criámos nas nossas agências, de termos sempre fruta fresca e que vem colmatar aquele ‘ratito’ que dá a meio da manhã ou da tarde”, acrescenta.
Sessões de meditação marcam nascer do Sol
Nuno Aboim adianta que a empresa costuma fazer, sempre que o tempo o permite, “sessões de meditação a ver o nascer do Sol na praia”, numa energia considerada “brutal” para a equipa, que está enquadrada no âmbito do projecto e à qual se segue o momento do chá, assim como baptismos de surf, dado que “o contacto com o mar é super energizante”, adianta.
Ao longo do presente mês de Maio, a Hall Imobiliária conta lançar a prática de sessões de pilates, três vezes por semana, para colaboradores e familiares da empresa que são “totalmente gratuitas”, estando igualmente previsto um retiro no início do Verão.
O conjunto de iniciativas tem por objectivo “melhorar a performance psicológica, física e mental dos nossos colaboradores, para que possam estar mais aptos e produtivos, nos momentos de maior stress no trabalho”, refere, e também “o facto de carinhosamente aproximarmos as famílias da realidade da empresa, o que faz com que haja uma maior harmonia e compreensão por parte da família da verdadeira e desgastante actividade que é a consultadoria imobiliária”, destaca.
“Os nossos resultados claramente são positivos e têm vindo sempre a crescer”, sublinha, acrescentando que “98% do que ganhamos investimos […] e isso reflecte-se no balanço da empresa”.
Neste momento, a imobiliária conta com um total de seis lojas, situadas em Almada, Seixal, Barreiro, Quinta do Conde, Azeitão e Pinhal Novo, no concelho de Palmela, e um grupo de 74 colaboradores, vinte dos quais pertencentes à estrutura, sendo os restantes 54 consultores da parte comercial, tendo como meta atingir 10 mil novos elogios junto dos clientes em 2025 e inaugurar 25 lojas, mantendo o nível familiar existente nas agências.
Tal objectivo enquadra-se no plano de expansão da Hall Imobiliária, que a gestão “procura fazer de forma consolidada” e que inclui a chegada da empresa a Alcochete até ao final do ano e, posteriormente, a abertura de novos espaços em Lisboa e no Porto, estando igualmente planeado possuir um destes espaços em cada distrito de Portugal, incluindo as ilhas, que serão as últimas a abrir portas.
