8 Maio 2024, Quarta-feira

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Memória de Anil Samarth continuará viva através de trabalho de investigação

Memória de Anil Samarth continuará viva através de trabalho de investigação

Memória de Anil Samarth continuará viva através de trabalho de investigação

Antigo docente da Escola Superior de Educação faleceu em 2023 e é agora tempo de deixar registos escritos do seu trabalho

 

O legado do professor Anil Samarth, que durante muitos anos leccionou na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal (ESE/IPS) continuará a perdurar enquanto a esposa, Dilia Samarth, se mantiver viva.

Para se juntar a esta árdua tarefa de reunir a vida e obra do homem que sempre quis estreitar as relações entre Portugal e a Índia, está também Hiren Canacsinh, docente catedrático e presidente da Indo-European Science and Arts Association. “Em termos da academia há um esforço tremendo que foi desenvolvido pelo professor para este fortalecimento o estreitamento das relações académicas e acabou por desenvolver aqui esse trabalho mais em termos de partilha, de transferência de conhecimento que acaba por se dar quando o professor percebeu que havia lacunas em Portugal, ao nível do desconhecimento da outra parte [Índia].

Então as unidades curriculares que leccionava nas universidades acabam por transmitir a língua e a filosofia, e por isso transmite essa cultura aos alunos aqui em Portugal”, revela a O SETUBALENSE.

Em falta ficou o reconhecimento, ainda em vida, de altas figuras de Estado, uma questão que Dilia Samarth acredita ter acontecido pelo marido nunca se ter comprometido com nenhum partido político e se ter mantido fiel às suas vivências. “Porque o professor também não era politicamente correcto, ele não se deixava nem comprar nem vender, mas era um intelectual honesto e mantinha-se nesse lugar – e morreu nesse lugar: intelectual e sem compromissos partidários. É difícil mas é possível sobreviver assim, faz parte da forma de pensar e de existir”.

No final de Janeiro decorreu, em Lisboa, um evento que se dedicou a homenagear Anil Samarth onde foi apresentado “A Casa de Aprender”, onde consta conteúdo biográfico do professor. Houve ainda tempo para recitar poesia de Rabindranath Tagore, momentos de música e dança típica indiana e um concerto de Tacas Tibetanas.

O trabalho não ficará por aqui. É agora momento de Dilia Samarth e Hiren Canacsinh assentarem ideias para que, posteriormente, possam desenvolver trabalhos que permitam registar os grandes feitos

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