Esteve reunido em Roma o chamado G20, os chefes de Estado dos 20 países mais ricos do mundo Mundo. E geralmente  são eles que, apreciando os problemas e os acontecimentos nos quatro cantos do nosso planeta, tomam e definem como os governos do resto do mundo devem orientar  as nossas vidas. Em geral as decisões e as orientações tomadas baseiam-se nos problemas do poder e nas economias que orientam as nossas vidas – isto é, definem as orientações políticas dos restantes países do nosso mundo. Evidentemente salvaguardando os tais interesses – os seus, é claro – de poder e…dos lucros. Como todos vamos sabendo esses interesses económicos não primam por levarem em conta os problemas sociais dos mais pobres e marginalizados das nossas sociedades a tal ponto que o nosso Papa Francisco diz que vivemos numa economia que mata. E esse afã de lucro enraizou-se como modo de vida e objetivo da maioria dos homens. Ora tem-se confirmado que, para esse objetivo se necessita das matérias primas arrancadas do solo do nosso planeta e necessita -se de muita energia – para mover toda a tecnologia inventada pela inteligência dos homens – se vai buscar ao petróleo e ao carvão, esquecendo a força do vento, das ondas e …do sol que nos aquece. E assim se vão esgotando os bens da nossa “mãe terra” e sobem as temperaturas do ar e do mar  cujas consequências geram os desequilíbrios da natureza provocando alterações das condições de vida dos seres vivos  (todos incluindo os do homem). Altera-se a chamada biodiversidade e alteram-se gravemente as nossas condições de vida. Aparecem novas doenças, derretem os gelos polares, muda-se o ritmo das estações e há secas nuns lugares e inundações destrutivas noutros. E isto qualquer ser vivente e atento pode verificar e até sofrer as consequências. Então porque não ligamos aos avisos dos cientistas? Então por que se não muda nossa vida? Os efeitos deletérios dessas mudanças climáticas estão á vista, diante dos nossos olhos. E mais ! Os cientistas afirmam que se não mudar o nosso comportamento, daqui a umas duas ou três décadas já não se consegue evitar que o planeta se torne habitável para o ser humano .   Começou há três dias uma “Cimeira do Clima” para discutir a urgência de tomar medidas para evitar o aquecimento global a tempo de evitar  a tal tragédia de que falámos. É a terceira ou quarta reunião para debater este problema (a última em Paris) onde se tomam medidas concretas e onde se assumem compromissos …que depois minguem tem cumprido. Para acabar com este aquecimento global que provoca o desequilíbrio da natureza é necessário abandonar o uso de combustíveis fósseis – o carvão e os derivados do petróleo. São necessárias muitas mudanças de muita coisa usada para aumentar os lucros dos capitais que põem e dispõem das políticas em uso. É necessário mudar o tipo de automóveis, é necessário diminuir o trânsito de aviões que cobrem os nossos céus numa ânsia de velocidade, é necessário mudar políticas, é necessário mudar muitos usos e costumes arreigados nas gentes, e isso vai mexer nos famosos lucros e mudar os poderes vigentes. É necessário controlar as multinacionais que não têm pátria, é necessário mudar os “fundos”, donos dos dinheiros, é necessária uma verdadeira revolução (como pede o Papa Francisco). Será que é desta que se tomam verdadeiros compromissos salvadores da nossa espécie? É tarefa para os nossos netos (entre os 30/40 anos) pois os homens atualmente no poder andam nos 40 / 50 (os nossos filhos!) que são difíceis de mudar, para salvação dos meus bisnetos vai daqui um apelo a que os que hoje governam não continuem a fazer orelhas moucas aos apelos dos cientistas. É necessário que desta reunião em Glasgow saiam compromissos severos e realizáveis para serem terminados pela geração que se segue e assim se salvem os “meus bisnetos”! Se assim não acontecer estaremos às portas do “fim do mundo”!! Exagero? Vejam os 40 graus de temperatura, incêndios incontroláveis, inundações, doenças raras, subida dos mares e os blocos de gelos polares descendo para os oceanos, etc  PENSEMOS EM TUDO ISTO!!