Este mundo está cada vez mais complicado!
Os três grandes cada vez mais se ameaçam de mútua destruição exibindo os aterrorizadores foguetões transcontinentais e, claro, com ogivas atómicas.
Os ucranianos “fazem peito” e entram pela Rússia dentro e pedem aos “donos do mundo” que lhes deixem usar as armas que lhes fornecem “para defender a Europa”, mas não podem usa-las contra os russos. É como se me entrasse um ladrão em casa e eu de pistola na mão só posso dar-lhe um tiro até ao limite do passeio – se o ladrão põe o pé na estrada eu já não posso alveja-lo! Os maiores fabricantes e vendedores de armas – vendem-nas (é o seu grande negócio) mas põem limitações ao seu uso! E vendem-nas aos milhões de milhões. Parece a guerra do Solnado: só matas até onde eu disser! E o resto do mundo europeu que considera que a Ucrânia é uma barreira que o defende do tal Putin concorda com estas condições. Inacreditável! Sabemos que é por causa da NATO, organização de defesa da Europa que se encostou à América. E agora estamos todos sob a ameaça de que nas eleições da América ganhe um tal Trump. Um “democrata de eleição” que não aceitou a sua derrota nas eleições anteriores e até estimulou a invasão do Capitólio que já há muitos anos era um símbolo da verdadeira Democracia!
O outro “grande”, com aspirações a ser um moderno Czar doutros tempos, igualmente com poderio militar, manda chuvas de drones (os novos brinquedos para matar) sobre as cidades ucranianas numa guerra que dura quase há já três anos – mas o tal Zelensky (um antigo ator) tem-se transformado num valente defensor do seu país e da Europa!
Mas isto não é nada comparado com o que se passa entre israelitas e palestinos. Eu admiro esse povo judeu que ao longo dos milénios andou em bolandas sempre escravizado, ora na Pérsia, ora no Egipto, e, uma vez protegidos sempre pelo seu Deus (único) andaram em bolandas para encontrarem a, diziam eles, sua “Terra Prometida”. Na leitura do Velho Testamento vamos assistir às mil e uma andanças dos judeus em guerras permanentes e, dizem eles, sempre com uma ajudinha do seu Deus. É de notar que quase até aos nossos dias todos os povos que, partindo de Africa, se foram, durante milénios, espalhando pelo mundo todo, tinham para explicar os seus problemas e a sua fragilidade perante a natureza, uma multidão de deuses. Este povo judeu desde há milhares de anos foi sempre monoteísta – por isso se considerava o “povo escolhido”. E nos milhares de anos vão-se sucedendo, os povos nómadas passam a fixar-se junto aos leitos dos grandes rios.
Paremos estas considerações, pensemos nos milhares de anos e pensemos que o nosso globo acaba por estar povoado nos quaro continentes, com diferentes costumes, diferentes linguagens e até com diferenças físicas, na cor de pele, na estatura, nas linguagens, etc. A inteligência do homem cresce, descobre, explica, inventa e aí temos uma aceleração do tempo e mudanças radicais dos vários núcleos populacionais.
Na Terra Santa nascem duas religiões: o cristianismo e o maometismo que se vão digladiar. E os judeus? Continuaram a ser expulsos de grande parte dos países. E eram sempre pessoas de qualidade: médicos, cientistas, artistas, etc. E nos milénios anteriores alguns foram-se fixando.
Se imaginarmos os milhares de anos que levaram os primeiros homens, saídos de Africa – onde hoje é o Quénia – correndo toda a costa do continente asiático e descendo até à Austrália – esta sequência foi sendo confirmada geneticamente, já próximo da nossa atualidade. Os homens com a sua super-inteligência foram criando e inventando, foram compreendendo e explicando – temos toda a história universal, temos as revoluções – e das cavernas chegámos aos arranha-céus, passámos das grutas às grandes metrópoles e neste intervalo de milhares de anos, aí temos a história universal. E os judeus? Iam procurando a sua terra prometida, a “Terra Santa”. Nos últimos milénios, depois de Cristo e de Maomé, as duas grandes religiões entram em choque. E os judeus? Nestes últimos milénios, de quando em quando, ficava pelo caminho um judeu que rapidamente se torvava notável onde se fixasse – foram ocupando posições de relevo aqui e ali. Por exemplo, Blinker Secretário de Estado de Biden, é judeu. Muitos milionários que sustentam a primazia americana, são judeus, Um judeu fugido da Áustria quando Hitler entra na política, foi Secretário de Estado de dois Presidentes da América. Falo de Kissinger, que era judeu. Note-se que quando falo de judeus não falo de israelitas!
Israel é outra história – toda aquela zona era domínio dos ingleses que defendiam o Canal do Suez a todo o transe, pois era essencial para todo o comercio que vinha do Oriente, da India, antiga colónia igualmente inglesa. Alguns israelitas constituíram uma guerrilha, mas os ingleses não queriam largar a zona. Vários emires pretendiam constituir grandes países. Mo meio destas disputas a ONU proclama a necessidade de se formarem dois estados, um israelita e outro palestino, o que nunca foi aceite pelos israelitas, que, entretanto, já formavam um país rico, poderoso, com enorme desenvolvimento tecnológico e cientifico – o Israel de hoje – uma grande potencia sempre sob a asa dos ricos e poderosos judeus da América do Norte.
E estamos nos nossos dias com os israelitas poderosos, sempre sob a asa da América do Norte, esmagando sem dó nem piedade os habitantes do país dos nativos dali, ou seja a faixa de Gaza e a Cisjordânia. Estes Israelitas de hoje, parece nada terem a ver com os judeus de antanho, que foram marcando posição por esse mundo fora e no decorrer de milénios
Terão os judeus razões para se considerarem um povo escolhido?
Os israelitas de hoje deixam-nos com muitas dúvidas.