28 Abril 2024, Domingo
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As eleições e a política

Terminaram os congressos e os anúncios de coligações.

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Ouviram- se as opiniões dos principais protagonistas da “contenda” e, claro, as esclarecedoras opiniões dos comentaristas (que tudo sabem, até o pensamento) oficiais de cada canal televisivo. Vamos, portanto, entrar na campanha eleitoral.

É evidente que vamos assistir a uma verdadeira “luta de galos”, e, para nosso mal, a uma verdadeira tempestade de insultos e mentiras. Vão buscar ao baú das recordações, ditos, casos e casinhos, para colocar os contendores em situações difíceis!

“A política é a melhor forma da caridade” disse um dia o nosso Papa Francisco! Será que alguém dos protagonistas desta campanha que agora se inicia terá ouvido esta afirmação e sabe que no calor da disputa política se tem mesmo de fazer apelo à nossa boa educação, à verdade e ter em mente que se está entrando numa discussão sobre o “bem comum”?

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Todos sabemos como vai o nosso mundo num perigo grave de possível guerra total, todos sabemos que estamos já em pleno risco ecológico de ameaça de tornarmos o nosso habitat inabitável, todos sabemos que em plena globalização tudo o que se passa nos quatro cantos do mundo se repercute neste “cantinho à beira-mar plantado”. Todos devíamos estar conscientes destes “pormenores” e, por isso, iniciarmos uma campanha para um novo governo que lute pelo nosso bem-estar e melhore as condições de vida do nosso povo, que aumente a nossa produtividade, que dê de comer a todos seja qual for a sua posição na sociedade e que torne os chamados serviços públicos capazes e eficientes, pois todos temos direito aos serviços de saúde, aos transportes públicos eficientes, a um tecto, etc.

Eis um apelo dum simples cidadão no limiar desta contenda política.

Sejam educados, sejam claros nas suas propostas para a resolução dos graves problemas que nos atormentam, exponham as vossas ideias com clareza para que cada cidadão possa avaliar o valor das propostas. Todos sabemos que há várias maneiras de organizar uma sociedade e por isso temos vários “partidos”, todos sabemos que uns põem o acento tónico neste ou naquele sector da sociedade, mas todos têm de ter como objectivo o “bem comum”.

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Não se pode esquecer que todo o ser humano tem a mesma dignidade e uns não podem viver à custa dos sacrifícios de outros. Temos de aproveitar esta oportunidade para tomarmos consciência deste mundo de “favores”, de verdadeiros roubos de “colarinhos engomados”, de negócios fantasmas, etc. Estamos perante uma oportunidade de termos verdadeiros políticos, dignos representantes dos interesses de todos, mesmo com pontos de vista diferentes, uns mais à esquerda, outros mais à direita desse espectro político de organização do “bem comum”.

Esta apelo não se dirige apenas aos políticos, destina-se a todos os cidadãos com direito de voto para que estejam atentos, estejam interessados e considerem a dignidade de se lhes entregar a verdadeira decisão, pois o povo é quem mais ordena. Não à abstenção!

Não nos esqueçamos que  estamos sem governo  por circunstâncias igualmente fora do vulgar sendo necessário repor as coisas no caminho da verdade  e da cidadania normal.

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