2 Maio 2024, Quinta-feira
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É na adversidade que se revela a força

Como já é do domínio público, o Partido Socialista encerra mais um capítulo da sua história, que se prende com a do Portugal democrático do pós-revolução de Abril. Desde 2015, a razão do nosso trabalho diário tem sido o país e o bem-estar dos portugueses. Quem quiser analisar os últimos anos sob o prisma da seriedade e da verdade, só pode chegar à seguinte conclusão: Portugal não é mais o mesmo – é um país melhor.

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É um país melhor desde logo pela mudança de paradigma e ótica económicos. A recusa da austeridade, implementada pelo Partido Socialista e entretanto legitimada pelos resultados obtidos por todos,  permitiu que o foco da ação política e governativa passasse a ser o das famílias, dos rendimentos e da valorização dos portugueses.

A ação política, quando entendida como uma atividade de serviço público, só me faz sentido se se pensar a economia como algo ao serviço das pessoas. Por isso, constato com alegria, que o Partido Socialista contribuiu, a nível nacional e até europeu (pelo exemplo) para a consolidação da importância da solidariedade democrática e institucional na ação governativa. A maioria absoluta que os portugueses conferiram ao PS permite-nos concluir que os portugueses perceberam a genuinidade do nosso esforço. Através dos resultados obtidos em conjunto, foi possível projetar o equilíbrio das nossas contas públicas como um ativo político e económico do nosso país.

Fazer o elenco de tudo aquilo que mudou, pela positiva, em Portugal, é hoje um exercício fácil e recheado de exemplos. É sobretudo fácil, porque é percetível no quotidiano da vida das pessoas. Podemos referir o aumento do salário mínimo e do salário médio ou do emprego que atingiu máximos históricos, ou do aumento das pensões. Mas podemos falar também das creches gratuitas, dos manuais escolares e da simplicidade e até rapidez com que hoje se renova um cartão de cidadão. Não posso, todavia, deixar de realçar o seguinte: o PS demonstrou que é possível propor uma meta, definir um caminho e atingir o que se propôs através do mesmo.

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Posso avançar, com um exemplo (entre os muitos que há): a saúde mental. Há sensivelmente um ano, eu afirmava, num artigo neste mesmo jornal, a propósito do OE2023, o nosso compromisso com a “conclusão da reforma da saúde mental, com o alargamento da cobertura nacional de Serviços Locais de Saúde Mental, a implementação dos Planos Regionais de Saúde para as Demências e o acompanhamento do processo legislativo relacionado com a nova Lei de Saúde Mental”. Hoje, posso assinalar aqui que a reforma da saúde mental está feita e afirmar que  foi um passo de gigante. Agora, é executá-la na sua plenitude. É a isso que nos propomos.

O Partido Socialista estará, daqui a um mês, preparado para a luta e unido no mesmo propósito. Fá-lo-emos com a tenacidade e a serenidade com que ultrapassámos, com os portugueses, crises, reveses e pandemias. Cá continuaremos.

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