3 Maio 2024, Sexta-feira
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Orçamento do Estado, as contas incertas do PS

Entrámos em período de Orçamento do Estado, aquela época do ano que os políticos da esfera governativa do partido socialista, tudo prometem, tudo garantem, aquele período em que o mais ouvido no Parlamento é a frase: “agora é que é!”

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Andamos em crise desde sempre, mas mais recentemente a conversa é feita com a desculpa do covid. Portugal parou dois anos e por isso agora temos consequências financeiras, limitaram a vida de todos, levaram empresas à falência, mas a crise não terminou com o fim da pandemia, e lá veio a guerra da Ucrânia, a crise dos cereais e lá vieram as desculpas dos aumentos dos preços por causa da guerra, os produtos de primeira necessidade a aumentar, ou seja, existe sempre uma desculpa para taxar, para cobrar impostos, para arrecadar dinheiro para gestão do Estado.

Lembremos que o Estado não tem dinheiro, o Estado não gera riqueza, o Estado gere o nosso dinheiro, e por isso, o Orçamento do Estado é o plano e previsão para gastar e usar o nosso dinheiro. Pessoalmente defendo que o momento mais importante da análise financeira do Estado é no período da conta geral do Estado, um documento que nos últimos 49 anos é ignorado pela imprensa, porque será?

A conta geral do Estado é o momento em que são analisadas as taxas de execução do Orçamento do Estado do ano anterior, ou seja, é a altura em que realmente entendemos se aquilo que prometeram no orçamento foi ou não feito, como o eterno hospital do Seixal, contabilizado e com rubrica orçamental, mas no final nunca sai do papel.

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As contas não são certas, as contas são feitas com gestão à vista, sem olhar para as pessoas, sem pensar nas famílias, sem pensar em quem gera riqueza, sem uma estratégia de melhoramento do Serviço Nacional de Saúde, ao não contabilizar de forma séria a contratação de mais médicos a valores justos ao invés de contabilizar oferta de 2800 euros mais casa a médicos vindos do estrangeiro. Não tem estratégia quando assenta em cobrança de valores vergonhosos como o IUC, o IMI, o IVA, aumentos de valores de impostos no combustível, quando não é justo nos escalões de o IRS, IRC e afins.

O orçamento é também um documento político, estratégico e demonstrativo das opções de quem governa em relação ao que pretende para Portugal, infelizmente este orçamento para 2024 demonstra que a esquerda e o PS querem asfixiar os portugueses com impostos e taxas!
Vergonha!

Bruno Nunes
Deputado do Chega
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