2 Dezembro 2023, Sábado
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Greve da função pública encerra vários serviços no distrito [actualizada]

Paralização faz-se sentir ao nível dos estabelecimentos de ensino, autarquias e serviços hospitalares e recolha de resíduos

 

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A greve da função pública, marcada para esta sexta-feira, fez-se sentir logo ao início da manhã com o encerramento de vários serviços públicos.

A Escola Básica Luísa Todi, em Setúbal, afixou nas grades da entrada do recinto – logo nas primeiras horas do dia – um aviso onde se pode ler que “devido à greve da função pública” não há aulas durante todo o dia.

O Agrupamento de Escolas Sebastião da Gama fez um comunicado com as mesmas directrizes, na página do Facebook.

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Cenário idêntico acontece nas escolas D. João II, Secundária du Bocage, Dom Manuel Martins e Básica n.º 6 do Monte Belo.

Na região a adesão tem sido muita, seja ao nível dos serviços autárquicos ou mesmo dos cuidados hospitalares. Em comunicado, a União de Sindicatos de Setúbal/CGTP-IN revela os números da greve.

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Nas autarquias regista-se 80% de adesão no Parque Oficinal de Setúbal; 92% (1.º turno) e 88% (2.º turno) nos Transportes Colectivos do Barreiro; 91% nas oficinas dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Almada bem como 100% na varredura e brigada de apoio em Almada.

Nas escolas, e ainda no concelho de Almada, sabe-se que a adesão dos funcionários públicos foi na ordem dos 80% na Escola Secundária Romeu Correia. Encerradas estão as escolas 2/3 Costas da Caparica, Secundária Fernão Mendes Pinto, EB1 Feijó, 2/3 + Secundária Ruy Luís Gomes, 2/3 Alembrança, EB1 José Afonso, EB1 Miratejo Encerradas, Secundária Romeu Correia.

Em Alcochete o encerramento também do Agrupamento Escolas de Alcochete (EB 2/3+ Secundárias e básicas).

Já no Seixal, a Escola Secundária Amora, Escola Secundária João de Barros, EB 2/3 Corroios, EB 2/3 Paulo da Gama, EB1 Inglesinhos, EB1 Infante D. Augusto, EB 1/ JI Medideira, EB 1/JI Quinta Conde Portalegre, Escola Secundária Alfredo Reis Silveira, EB1 Amora, JI Quinta da Princesa, EB 2/3 Cruz de Pau, encontram-se de portas fechadas.

Ao nível dos serviços médicos e hospitalares o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e a Unidade de Saúde Familiar do Feijó aderem em 100% à paralisação.

Nos hospitais: 90% no Hospital de São Bernardo em Setúbal, (3.º e 1.º turno, noite e manhã), 84% Hospital Garcia da Orta em Almada (3.º turno, noite), e no Hospital Nossa Senhora do Rosário no Barreiro (3.º turno, noite) 70% e 90% (1.º turno, manhã) .

Greve na recolha de resíduos com adesão entre 90 e 100% – sindicato

A greve da função pública começou hoje com uma adesão entre 90% e 100% entre os trabalhadores da recolha do lixo e da higiene urbana, disse o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL).

“Nos primeiros serviços de recolha nocturna a entrar em funcionamento – Amadora, Loures, Évora, Moita, Palmela e Seixal – registou-se uma adesão de 100%”, disse o STAL, filiado na CGTP.

Num comunicado enviado à Lusa, o sindicato disse que também não se efectuou a recolha de lixo nos concelhos do Barreiro e Oeiras, “com adesão na ordem dos 90%”.

“Já em Almada e Vila Franca de Xira a adesão foi igualmente muito significativa, tendo a recolha de resíduos e os serviços de higiene urbana ficado seriamente prejudicados”, acrescentou o STAL.

O sindicato disse antever “uma elevada adesão na generalidade das autarquias, escolas e empresas municipais” ao longo do dia de hoje.

“Os dados conhecidos até ao momento reflectem o profundo descontentamento e revolta dos trabalhadores da Administração Local e do sector das empresas”, lamentou o STAL.

Sebastião Santana, da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, filiada na CGTP, tinha dito à Lusa que os efeitos da greve nacional estavam previstos já para a noite de quinta-feira e madrugada de hoje, sobretudo nos hospitais e na recolha do lixo.

O sindicalista antecipa “uma grande adesão e perturbações ou encerramento de vários serviços, como é o caso dos serviços de finanças, da segurança social e das lojas do cidadão”.

A paralisação também afectará escolas uma vez que sindicatos dos professores e do pessoal não docente anunciaram a adesão ao protesto.

A Frente Comum convocou a greve nacional de hoje em protesto contra a proposta do Governo de aumentos salariais para 2024 que considerou miserabilista – um mínimo de 52 euros ou de 3% para os trabalhadores da administração pública.

Os sindicatos reivindicam um aumento em pelo menos 15%, com um mínimo de 150 euros por trabalhador, para fazer face ao “brutal aumento do custo de vida”. Com Lusa

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