28 Março 2023, Terça-feira
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Altas Sociais Hospitalares – a solução do problema

A necessidade da inter – articulação institucional para os utentes com altas hospitalares é uma exigência premente, em determinadas situações, a alta clínica nem sempre resulta na saída efetiva do hospital, dos utentes.

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Embora os utentes, não apresentem condicionantes do âmbito clínico, para permanecer no hospital existe um protelamento do internamento hospitalar, quando o utente não tem condições; para regressar ou permanecer na sua residência; por ausência de autonomia, por dificuldade ou ausência de capacidade de autocuidado; por razões pessoais e ou insuficiente ou inexistente suporte familiar ou rede formal de apoio.

A Portaria 38 A/2023, publicada este mês de fevereiro, estabelece os termos e condições em que é efetuada a articulação interinstitucional, para efeitos de referenciação e acompanhamento de pessoas que, por motivos sociais, permanecem internadas após a alta clínica, em hospital do Serviço Nacional de Saúde (SNS), através do recurso a um acolhimento temporário e transitório em resposta social.

A agilização da transição entre a alta hospitalar e a resposta social, alargando a capacidade de resposta do setor social contratado pelo Estado e acelerando assim a saída daqueles que já não necessitam de cuidados hospitalares está integrada no Plano Estratégico, que inclui várias medidas destinadas à população idosa e mais vulnerável.

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O planeamento da alta hospitalar representa um momento crucial para o sucesso da continuação e tratamento da recuperação dos cidadãos, seja através do regresso ao domicílio ou, sempre que a situação de dependência e ou incapacidade não o permita, e por razões sociais, nomeadamente por insuficiente ou inexistente apoio familiar ou de rede formal de suporte, com recurso ao acolhimento em resposta social.

Uma intervenção concertada e articulada, entre os profissionais, os doentes e as famílias, num contexto de planeamento da alta hospitalar é um fator determinante para que seja bem-sucedida a recuperação e a reintegração no período de pós-alta.

Considerando a pretensão de satisfazer as necessidades atuais e futuras da população e alinhado com o 18.º princípio do Pilar Europeu dos Direitos Sociais e com a Estratégia Europeia de Cuidados, o Governo pretende apostar na diversificação de medidas de cuidados de longa duração, cujo modelo de intervenção seja centrado nas pessoas e no reconhecimento das suas competências e capacidades, incluindo as relativas à tomada de decisão.

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