3 Junho 2023, Sábado
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25 de Abril sempre!

Após 48 anos, alguns dos mais nobres ideais do 25 de Abril, continuam por cumprir. Apesar de, ao contrário do que por vezes se apregoa, muitas delas, como desculpa e para benefício de quem o faz, não somos um país pobre. Portugal é diversificado e, para além de lindo, tem imensas potencialidades. Incluindo, evidentemente, a nossa zona económica exclusiva. O nosso imenso mar.

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Se ainda persistem grandes assimetrias sociais, baixos salários e pensões de reforma, assistência médica deficiente e outras injustiças, a principal culpa, é dos sucessivos governos que elegemos. Portanto, também é nossa. Temos, como soe dizer-se, o país que merecemos. Mas jamais a culpa é do 25 de Abril.

Essa data maior da nossa história, libertou-nos do fascismo e aos povos das nossas ex-colónias. Abrimo-nos ao mundo, ganhámos mais o seu respeito, esse bem supremo que é a liberdade, e Portugal deixou de ser um país cinzento e triste.

Se não há mais equidade e justiça social, foi porque não tivemos o engenho e arte de o conseguir. Mas, a comparação com o antigamente, é francamente positiva.

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Tal como tantos outros povos, devido à pandemia e agora à guerra no leste do continente, estamos a viver um mau período.

Descontando alguns aproveitamentos, em relação ao combate e gestão da pandemia, não há grandes críticas.

Quanto à guerra na Ucrânia, o que se está a passar é muito mau. Uma vergonha! E é preciso chamar-se os bois pelos nomes: a guerra é entre os EUA com a NATO que dominam, e a Rússia. A Ucrânia é o campo de batalha, o seu povo, carne para canhão, e o papel da UE, simplesmente lamentável.

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Na sua página do FB, diz a propósito, o moderado capitão de Abril, Sousa e Castro: “Infelizmente, acontecimentos internacionais recentes, de agora e de há pelo menos 8 anos levaram-me a consolidar a ideia de que, a UE tal como a entendi fracassou totalmente como polo de afirmação civilizacional e de liderança na procura da paz, da coexistência pacífica e do progresso económico.

Subordinando totalmente a sua independência estratégica e, portanto, a sorte do seu futuro aos interesses políticos económicos e militares dos EUA e da sua declarada confrontação com o “Império do Meio…”

Quando o homem eleito com o apoio dos fascistas locais (que integram até um batalhão), e dos EUA, O homem cujo Governo que lidera expulsa os partidos que não lhe agradam, é responsável pela guerra no Dombass que já custou 14 mil mortos e que fez letra morta dos acordos sobre a autodeterminação da região, que apela ao total isolamento da Rússia e ao avanço e intervenção da NATO, o homem de mão dos que com esta guerra o que pretendem é o isolamento e desgaste da Rússia na sua pretensão de hegemonia global, quando discursar no nosso Parlamento, na nossa Casa da Democracia, como português e patriota, sentirei uma imensa tristeza.

Mas acredito que o nosso povo sairá desta letargia imposta pela comunicação social dos que o permitem.  E, como há 48 anos, se levantará.

Por isso, Vinte e Cinco de Abril Sempre!

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Francisco Ramalho
Professor, Corroios
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