29 Março 2024, Sexta-feira
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Todos não somos demais!

A educação é essencial para o desenvolvimento de um país. Para que os alunos obtenham mais e melhores aprendizagens, compete a toda sociedade dar o seu contributo.   É responsabilidade da escola e da tutela a implementação de práticas pedagógica ativas, o trabalho de temas, considerados pertinentes pelos alunos, de acordo com a filosofia do trabalho de projeto, a definição e implementação de regras simples por todo o conselho de turma, após ouvir as sugestões dos alunos.

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Os encarregados de educação, em casa, também devem definir e aplicar regras como elaboração de um horário a cumprir pelo aluno, o qual deve abranger espaços de lazer e espaços para a realização de trabalhos de casa.  Estudos recentes divulgados na comunicação social demonstram que os alunos que fazem t.p.c. obtêm mais e melhores aprendizagens. O estudo da universidade de Oviedo concluiu que 60 a 70 m é o tempo indicado para os alunos trabalharem em casa.  Ao fazer os trabalhos de casa, doseados e pertinentes, o aluno é confrontado com uma experiência de aprendizagem fora da escola, o que contribui para a promoção da sua autonomia. Ao cumprir um horário para fazer esses trabalhos está a aprender a auto disciplinar-se. É responsabilidade da tutela acabar com o segundo ciclo, elaborando-se programas do 5º ano ao 9º ano, contribuir para reforçar o estatuto do professor, nomeadamente junto da opinião pública, já que a «política de humilhação», ainda na memória de muitos,  apenas provocou desmotivação nos professores e agravou a indisciplina nas salas de aula.

A escola também deve articular a sua atuação com as instituições desportivas e religiosas e com as autarquias. Muitos alunos praticam desporto, outros frequentam Igrejas. Se os alunos tiverem faltas disciplinares na escola, podem, por exemplo, passar de efetivos a suplentes ou de suplentes a não convocados num jogo de futebol, de hóquei patins, de andebol ; já  um aluno que melhore o seu comportamento será merecedor de prémio . Esta linha de atuação pode ser seguida igualmente em relação às igrejas que os alunos frequentem.  As autarquias devem organizar atividades lúdicas (por exemplo leitura dramatizada, pequenas peças teatrais…) nomeadamente nos períodos de paragens letivas.

Generalizar que os professores faltam muito às aulas, que são dos mais bem pagos na Europa, que beneficiam de horários reduzidos, pode agradar aos políticos que, por vezes, encomendam essas notícias, mas em nada contribuem para melhorar a educação. A comunicação social devia promover o gosto pela leitura. Por exemplo, nas televisões, num curto espaço de tempo do horário nobre, ser feita a leitura de um parágrafo de um livro infantil ou juvenil, de modo a despertar o interesse pela leitura completa dessa obra. Um bom leitor é sempre um bom aluno.

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Como afirmou Paulo Freire «Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. As pessoas transformam o mundo». Portugal, um país em eterna crise, não precisará de «pessoas que transformem o mundo»?

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