2 Maio 2024, Quinta-feira
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Comunistas criticam plano ferroviário e rejeitam novo troço Sines-Grândola Norte

Organização regional do PCP considera que proposta apresentada pelo Governo não é séria nem fundamentada

 

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A Organização Regional do Litoral Alentejano do Partido Comunista Português (DORLA) considera que o Plano Nacional Ferroviário (PNF), apresentando pelo Governo, não pode ser visto como uma “proposta séria e fundamentada” para o período até 2050 e rejeita a proposta de construção de um novo troço de ligação entre Sines e Grândola Norte. Para os comunistas existe a falta de elementos fundamentais que integram o processo de planeamento, apontando várias “lacunas e insuficiências” no mesmo.

Em nota de Imprensa, o partido esclarece que o PNF não pode ser visto numa perspectiva isolada, considerando que este tem de se inserir num “determinado contexto, numa determinada política, associado a uma visão integrada para a região e para o País”. Os comunistas elaboraram uma lista de falhas neste planeamento, que inclui a insuficiente ligação e complementaridade entre a vertente de passageiros e de mercadorias, a ausência de articulação com a rede aeroportuária e a falta de clareza relativamente à garantia dos fundos necessários para a sua concretização.

A população do Litoral Alentejano continua, no entender do PCP, a sofrer as consequências de uma “política de degradação da ferrovia e de encerramento de serviços”, relembrando que neste território não existiram “quaisquer medidas” dos sucessivos governos PSD/CDS e PS, da Infra-estruturas de Portugal (IP) e da Comboios de Portugal (CP) que “revertessem a situação”.

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DORLA rejeita construção de novo troço entre Sines e Grândola

A DORLA mostra-se preocupada com esta situação e rejeita a proposta de construção de um novo troço de ligação entre Sines e Grândola Norte, considerando que existem alternativas nas linhas já existentes. A organização comunista recorda que a proposta, que “já foi contestada no passado pelas populações, autarquias e diversas entidades”, continua a ser impugnar esta solução, considerando que a mesma tem “impactos negativos evidentes”, do ponto de vista do território, nas populações, no desenvolvimento turístico e na salvaguarda dos recursos naturais e do meio ambiente.

Para a DORLA, a devolução da ferrovia regional às populações do Litoral Alentejano é uma “exigência de elementar justiça” e “uma medida de evidente racionalidade na qualificação e desenvolvimento territorial e de política ambiental e energética”. A organização enaltece que a presença de uma “elevada concentração de recursos e valores naturais e culturais” permite que o Litoral Alentejano se afirme como um “pólo turístico nacional”. No entender da DORLA, é “fundamental” apostar num sistema de transportes públicos que “promova a mobilidade e a acessibilidade”, qualificando o território.

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Dessa forma, a organização regional comunista tem uma série de exigências relativamente a este assunto, como a promoção da requalificação e reabertura do serviço regional e inter-regional de transporte ferroviário no Litoral Alentejano e Distrito de Setúbal, a garantia que, na Linha do Sul, existam as condições necessárias para aumentar a oferta de serviços, em toda a extensão da linha. A organização comunista exige também a retoma do serviço regional de passageiros na linha de Sines e ainda uma articulação adequada do transporte ferroviário e dos horários dos serviços Intercidades com as necessidades das populações e dos utentes.

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