Presidente da Junta de Freguesia de São Sebastião refere que, no último ano, já foram atribuídos milhares de euros às associações da autarquia
A Junta de Freguesia de São Sebastião comemorou, este fim-de-semana, 472 anos ao serviço dos fregueses numa cerimónia em que foi destacado o trabalho que tem sido realizado pela actual gestão. O presidente daquela autarquia refere que as três principais preocupações do órgão têm sido o “movimento associativo, o apoio às famílias e acompanhar as escolas e ouvir a população para construir um futuro em conjunto”.
Em declarações a O SETUBALENSE o líder do executivo naquela junta de freguesia garante que os compromissos firmados com a população têm sido cumpridos, e dá exemplos. “Os compromissos assumidos com a requalificação, finalmente, assumida, que arrancou, com todo o longo trabalho que houve e que existe ainda de planeamento e de intervenção no espaço, quer seja na Rua da Camarinha, quer seja na Praceta Joaquina Guerreiro, quer seja também em outros sítios”, refere Luís Matos.
Nos últimos meses, refere o presidente da junta de freguesia, foram atribuídos 60 mil euros a grupos desportivos da freguesia – 20 mil a cada um deles – e outros 70 mil divididos por sete Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) – 10 mil euros cada.
No rescaldo do programa municipal “Ouvir a População, Construir o Futuro” o autarca realça o trabalho partilhado com a câmara municipal para que este tenha, nos últimos 12 meses, feito avanços positivos junto dos fregueses.
“É para nós importantíssimo os planos e as perspectivas que os executivos, neste caso, de freguesia e municipal têm, de trabalhar em sintonia única e exclusivamente com a população dos bairros da nossa freguesia. Não é nas zonas da freguesia, mas com os bairros, desenvolver e aprofundar e consolidar esta relação de proximidade que nós temos aprofundado nestes últimos 12 meses. E é nesse compromisso que nós continuamos a apostar e que está a ser plenamente atingido, de facto”.
André Martins destaca “incansável trabalho dos autarcas”
Durante a cerimónia, o presidente da Câmara Municipal de Setúbal referiu que o espaço cultural onde se encontravam é “uma das muito importantes obras” realizadas para permitir a produção e fruição cultural. André Martins aproveitou ainda para elogiar o presidente da junta, lembrando o antigo autarca Nuno Costa, bem como toda a equipa autárquica de São Sebastião.
“É por isso que nunca me canso de destacar o incansável trabalho dos autarcas das nossas freguesias. A Câmara Municipal de Setúbal valoriza profundamente esse trabalho e é por isso que temos promovido activamente a descentralização de competências para as freguesias, acompanhada de significativa transferência de recursos financeiros”, lê-se em informação enviada ao nosso jornal.
O autarca fez ainda o balanço do mandato, que está prestes a terminar, reforçando que “as obras e acções na educação, na saúde, no desporto, na cultura, no ambiente e nos espaços verdes, na mobilidade e transportes, no movimento associativo, no comércio tradicional e na habitação representam o maior investimento realizado em qualquer um dos mandatos autárquicos desde o 25 de Abril em Setúbal”.
Admitiu ainda que, graças à “opção política estratégica” Setúbal é o “município do País com maior nível de descentralização para as freguesias” e que é “o terceiro município do País com mais candidaturas” aprovadas ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) num valor que é já superior a 160 milhões de euros mas que, até ao final do mandato, se pretende que esteja na “ordem dos 200 milhões de euros”.
Numa sessão que contou ainda com actuações da cantora Cláudia Motrena, acompanhada à viola por Renato Sousa, e a Tuna Académica de Setúbal Cidade Amada (T.A.S.C.A) da Escola Superior de Ciências Empresariais do Instituto Politécnico de Setúbal, também o presidente da assembleia de freguesia denotou as características próprias daquela autarquia.
Assim, João Pires elogiou os eleitos naquele órgão admitindo que estes têm sido “um exemplo de comportamento e vivência e comportamento democrático” e que têm vindo a manter o respeito “mesmo em momentos de maior desacordo”.
